No TPI, ex-presidente da Costa do Marfim se diz inocente
HAIA, 29 JAN (ANSA) - O ex-presidente da Costa do Marfim Laurent Gbagbo se declarou "inocente" perante os juízes do Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia, na Holanda.
O ex-líder político é acusado por quatro crimes contra à humanidade, incluindo estupros, assassinatos e perseguições políticas cometidas durante uma guerra civil iniciada em 2011 e que terminou com mais de três mil mortes. Além de Gbagbo, o ex-chefe das milícias pró-governo Charles Blé Goude também está respondendo por seus crimes no Tribunal.
O ex-presidente marfinense é o primeiro a ter ocupado o mais alto posto da política de um país a ser julgado pelo TPI. O processo foi aberto após Gbagbo não ter saído do poder ao ser derrotado nas urnas em 2010 e ter iniciado uma guerra civil entre defensores e opositores de seu governo. O conflito terminou após a França, a colonizadora do país, ter interferido na guerra interna.
Durante sua fala, a promotora Fatou Besounda afirmou que o ex-líder político agiu, especificamente, contra muçulmanos e outras pequenas etnias que teriam apoiado seu rival, Alassane Ouattara. "A Costa do Marfim sucumbiu ao caos e foi sujeita a atos indescritíveis de violência. Gbagbo jamais cogitou deixar o poder", destacou Besounda.
A esposa do marfinense já foi condenada a 20 anos de prisão por sua participação e pela incitação dos confrontos na Costa do Marfim. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O ex-líder político é acusado por quatro crimes contra à humanidade, incluindo estupros, assassinatos e perseguições políticas cometidas durante uma guerra civil iniciada em 2011 e que terminou com mais de três mil mortes. Além de Gbagbo, o ex-chefe das milícias pró-governo Charles Blé Goude também está respondendo por seus crimes no Tribunal.
O ex-presidente marfinense é o primeiro a ter ocupado o mais alto posto da política de um país a ser julgado pelo TPI. O processo foi aberto após Gbagbo não ter saído do poder ao ser derrotado nas urnas em 2010 e ter iniciado uma guerra civil entre defensores e opositores de seu governo. O conflito terminou após a França, a colonizadora do país, ter interferido na guerra interna.
Durante sua fala, a promotora Fatou Besounda afirmou que o ex-líder político agiu, especificamente, contra muçulmanos e outras pequenas etnias que teriam apoiado seu rival, Alassane Ouattara. "A Costa do Marfim sucumbiu ao caos e foi sujeita a atos indescritíveis de violência. Gbagbo jamais cogitou deixar o poder", destacou Besounda.
A esposa do marfinense já foi condenada a 20 anos de prisão por sua participação e pela incitação dos confrontos na Costa do Marfim. (ANSA)
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