Peta compra ações da Prada em forma de protesto
NOVA YORK, 28 ABR (ANSA) - Mulheres com os seios de fora? Fantasias de bichos? Ativistas ensanguentados? Nada disso. A Peta, uma das principais ONGs de defesa dos direitos dos animais, pensou em outra maneira para protestar contra o uso de peles na indústria da moda.
A entidade comprou ações da grife italiana Prada para denunciar a utilização de couro de filhotes de avestruz em bolsas. Com isso, a Peta virou acionista da marca e ganhou o direito de participar das assembleias de sócios realizadas anualmente.
A ONG diz que alguns produtos da Prada são feitos com couro de avestruzes de um ano de idade degolados ou mortos por meio de descargas elétricas. "Cada uma dessas bolsas representa um jovem avestruz que foi colocado de cabeça para baixo, assassinado e depenado em um miserável matadouro", declarou a diretora da Peta, Mimi Bekhechi.
Segundo ela, a entidade levará sua batalha diretamente para o conselho de administração da grife. Em julho do ano passado, a organização já havia adotado a mesma tática com a francesa Hermès, a quem acusa de usar couro de crocodilo em suas bolsas.
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A entidade comprou ações da grife italiana Prada para denunciar a utilização de couro de filhotes de avestruz em bolsas. Com isso, a Peta virou acionista da marca e ganhou o direito de participar das assembleias de sócios realizadas anualmente.
A ONG diz que alguns produtos da Prada são feitos com couro de avestruzes de um ano de idade degolados ou mortos por meio de descargas elétricas. "Cada uma dessas bolsas representa um jovem avestruz que foi colocado de cabeça para baixo, assassinado e depenado em um miserável matadouro", declarou a diretora da Peta, Mimi Bekhechi.
Segundo ela, a entidade levará sua batalha diretamente para o conselho de administração da grife. Em julho do ano passado, a organização já havia adotado a mesma tática com a francesa Hermès, a quem acusa de usar couro de crocodilo em suas bolsas.
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