Índia permite que fuzileiro acusado volte à Itália
NOVA DÉLHI, 27 MAI (ANSA) - Foram concluídos nesta sexta-feira (27) os trâmites burocráticos na Índia para devolver à Itália o fuzileiro naval Salvatore Girone, que é acusado de duplo homicídio no país asiático.
O militar deve chegar a Roma na tarde deste sábado (28), encerrando uma longa disputa entre as duas nações. No início deste mês, um tribunal de arbitragem instituído em Haia, na Holanda, determinou que Girone fosse devolvido para aguardar o julgamento em sua terra natal.
Ao lado do também fuzileiro Massimiliano Latorre, ele é acusado de ter matado dois pescadores indianos em 15 de fevereiro de 2012, quando estavam a serviço de um navio petroleiro italiano.
O incidente ocorreu em águas internacionais, perto do estado de Kerala, e os réus justificam os disparos afirmando que defendiam a embarcação de um ataque pirata.
Desde então o processo já sofreu uma série de idas e vindas, com Girone impossibilitado de voltar à Itália. Por sua vez, Latorre recebeu em 2014 uma autorização para retornar ao seu país e realizar tratamento médico contra uma isquemia cerebral. Agora os dois devem permanecer na nação europeia até que a arbitragem em Haia sobre o caso seja concluída.
Roma acionou a corte por não reconhecer a autoridade de Nova Délhi para julgar um incidente ocorrido em águas internacionais.
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O militar deve chegar a Roma na tarde deste sábado (28), encerrando uma longa disputa entre as duas nações. No início deste mês, um tribunal de arbitragem instituído em Haia, na Holanda, determinou que Girone fosse devolvido para aguardar o julgamento em sua terra natal.
Ao lado do também fuzileiro Massimiliano Latorre, ele é acusado de ter matado dois pescadores indianos em 15 de fevereiro de 2012, quando estavam a serviço de um navio petroleiro italiano.
O incidente ocorreu em águas internacionais, perto do estado de Kerala, e os réus justificam os disparos afirmando que defendiam a embarcação de um ataque pirata.
Desde então o processo já sofreu uma série de idas e vindas, com Girone impossibilitado de voltar à Itália. Por sua vez, Latorre recebeu em 2014 uma autorização para retornar ao seu país e realizar tratamento médico contra uma isquemia cerebral. Agora os dois devem permanecer na nação europeia até que a arbitragem em Haia sobre o caso seja concluída.
Roma acionou a corte por não reconhecer a autoridade de Nova Délhi para julgar um incidente ocorrido em águas internacionais.
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