Milionários de Florença permanecem os mesmos há 600 anos
SÃO PAULO, 31 MAI (ANSA) - Séculos se passaram, mas as famílias mais ricas de Florença continuam as mesmas. É isso que indica um recente estudo realizado por dois economistas italianos, no qual é mostrado que a maior parte das riquezas da cidade está passando de geração em geração há nada menos que 600 anos.
O trabalho, feito por Guglielmo Barone e Sauro Mocetti, reuniu dados sobre o pagamento de impostos dos moradores de Florença desde 1427 até 2011, informações que agora estão digitalizadas e disponíveis na internet.
Observando os sobrenomes das famílias com as maiores rendas desde o século XV, os dois economistas perceberam que eles são os mesmos nos anos seguintes até o século XXI.
Analisando que na Itália, assim como em outros países europeus, os sobrenomes são bastante regionais e dificilmente mudam ou se perdem com o passar do tempo, Barone e Mocetti puderam concluir que em mais de 600 anos não houve uma mobilidade econômica significativa em Florença.
Além disso, os italianos também concluíram que as riquezas na cidade têm sido passadas de pai para filho e que os mais ricos detinham - e ainda detêm - os cargos mais altos e as profissões mais lucrativas e renomadas. O resultado do estudo, que se assemelha com o de outros municípios e países, como o Reino Unido e a China, foi recebido com um pouco de surpresa já que, de acordo com os próprios economistas, Florença passou pelo controle das tropas de Napoleão Bonaparte e pela ditadura do fascista Benito Mussolini e também sobreviveu às duas guerras mundiais durante este período. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O trabalho, feito por Guglielmo Barone e Sauro Mocetti, reuniu dados sobre o pagamento de impostos dos moradores de Florença desde 1427 até 2011, informações que agora estão digitalizadas e disponíveis na internet.
Observando os sobrenomes das famílias com as maiores rendas desde o século XV, os dois economistas perceberam que eles são os mesmos nos anos seguintes até o século XXI.
Analisando que na Itália, assim como em outros países europeus, os sobrenomes são bastante regionais e dificilmente mudam ou se perdem com o passar do tempo, Barone e Mocetti puderam concluir que em mais de 600 anos não houve uma mobilidade econômica significativa em Florença.
Além disso, os italianos também concluíram que as riquezas na cidade têm sido passadas de pai para filho e que os mais ricos detinham - e ainda detêm - os cargos mais altos e as profissões mais lucrativas e renomadas. O resultado do estudo, que se assemelha com o de outros municípios e países, como o Reino Unido e a China, foi recebido com um pouco de surpresa já que, de acordo com os próprios economistas, Florença passou pelo controle das tropas de Napoleão Bonaparte e pela ditadura do fascista Benito Mussolini e também sobreviveu às duas guerras mundiais durante este período. (ANSA)
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