Governo de Temer declara guerra ao jornal New York Times
BRASÍLIA, 17 JUN (ANSA) - Em meio a denúncias do escândalo que ficou conhecido como "Petrolão", que já causou a renúncia de três ministros, o governo interino de Michel Temer rebateu um editorial do jornal norte-americano "New York Times" que chamava o país de "medalha de ouro na corrupção".
O embaixador do Brasil em Washington, Luiz Alberto Figueireido, disse que o país "deveria ser premiado com uma medalha pela coragem na luta contra a corrupção".
Em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo", Figueiredo destacou que Temer declarou em reiteradas ocasiões seu compromisso com as investigações em curso da Operação Lava Jato. No dia 6 de junho, pouco antes da queda do ministro da Transparência Fábio Silveira, acusado de corrupção, o jornal norte-americano escreveu que o Brasil está dominado por uma cultura generalizada de corrupção e impunidade.
"Não há mais espaço no Brasil para dar abrigo aos amigos dos poderosos. A lei é a mesma para todos, incluindo presidentes e ex-presidentes", acrescentou.
O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, no entanto, acusou Temer recentemente de receber dinheiro ilegal para financiar uma campanha eleitoral. Na última quinta-feira, o ministro do Turismo Eduardo Alves foi o terceiro dos membros do Gabinete de Temer a deixar o cargo após ser envolvido em denúncias de irregularidades ligadas ao "Petrolão". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O embaixador do Brasil em Washington, Luiz Alberto Figueireido, disse que o país "deveria ser premiado com uma medalha pela coragem na luta contra a corrupção".
Em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo", Figueiredo destacou que Temer declarou em reiteradas ocasiões seu compromisso com as investigações em curso da Operação Lava Jato. No dia 6 de junho, pouco antes da queda do ministro da Transparência Fábio Silveira, acusado de corrupção, o jornal norte-americano escreveu que o Brasil está dominado por uma cultura generalizada de corrupção e impunidade.
"Não há mais espaço no Brasil para dar abrigo aos amigos dos poderosos. A lei é a mesma para todos, incluindo presidentes e ex-presidentes", acrescentou.
O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, no entanto, acusou Temer recentemente de receber dinheiro ilegal para financiar uma campanha eleitoral. Na última quinta-feira, o ministro do Turismo Eduardo Alves foi o terceiro dos membros do Gabinete de Temer a deixar o cargo após ser envolvido em denúncias de irregularidades ligadas ao "Petrolão". (ANSA)
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