Na Armênia, Papa pede reconciliação com povo turco
EREVAN, 25 JUN (ANSA) - O papa Francisco pediu neste sábado, dia 25, a reconciliação entre turcos e armênios ao falar em um encontro ecumênico com jovens em seu segundo dia de visita à Armênia.
"Valorizando a grande sabedoria dos seus antepassados, aspirem a se tornar construtores de paz, ativos promotores de uma cultura de encontro e de reconciliação. Deus abençoe o seu futuro e lhes conceda retomar o caminho de reconciliação entre o povo armênio e o povo turco", disse Francisco.
Cerca de 50 mil pessoas participaram do Encontro Ecumênico com a Oração pela Paz, na tarde de sábado, dia 25, na Praça da República, na capital armênia. No primeiro dia de sua viagem, na última sexta-feira, Francisco não se intimidou em usar a palavra "genocídio" para se referir ao extermínio de 1,5 milhão de armênios pelo Império Otomano há cerca de um século, mesmo sabendo que o vocábulo poderia desencadear um mal-estar diplomático com a Turquia, como já ocorreu no ano passado. A Santa Sé não previa o termo "genocídio" nos discursos de Francisco, porém o líder católico não quis renunciar à palavra e a pronunciou em alto e bom som, na capital Erevan, dentro do Palácio Presidencial e diante das autoridades armênias, inclusive do mandatário. Em sua primeira atividade oficial hoje, Francisco visitou o Memorial do Genocídio, localizado em Tzitzernakaberd, onde disse que "a memória não deve ser diluída, nem esquecida". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Valorizando a grande sabedoria dos seus antepassados, aspirem a se tornar construtores de paz, ativos promotores de uma cultura de encontro e de reconciliação. Deus abençoe o seu futuro e lhes conceda retomar o caminho de reconciliação entre o povo armênio e o povo turco", disse Francisco.
Cerca de 50 mil pessoas participaram do Encontro Ecumênico com a Oração pela Paz, na tarde de sábado, dia 25, na Praça da República, na capital armênia. No primeiro dia de sua viagem, na última sexta-feira, Francisco não se intimidou em usar a palavra "genocídio" para se referir ao extermínio de 1,5 milhão de armênios pelo Império Otomano há cerca de um século, mesmo sabendo que o vocábulo poderia desencadear um mal-estar diplomático com a Turquia, como já ocorreu no ano passado. A Santa Sé não previa o termo "genocídio" nos discursos de Francisco, porém o líder católico não quis renunciar à palavra e a pronunciou em alto e bom som, na capital Erevan, dentro do Palácio Presidencial e diante das autoridades armênias, inclusive do mandatário. Em sua primeira atividade oficial hoje, Francisco visitou o Memorial do Genocídio, localizado em Tzitzernakaberd, onde disse que "a memória não deve ser diluída, nem esquecida". (ANSA)
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