Angela Merkel pede cautela para saída do Reino Unido da UE
BERLIM, 27 JUN (ANSA) - A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou nesta segunda-feira (27) que o processo de saída do Reino Unido da União Europeia não pode demorar demais. Segundo a líder política, mesmo que haja a necessidade de "um certo período de tempo", ele não pode passar "por uma longa fase de suspensão".
"Eu acredito que nós precisamos ver a sequência. A notificação deve ser enviada pelo governo britânico e sobre isso não há nem um freio, nem acelerador", disse a chanceler. Apesar de não falar em prazos, Merkel não deixou claro se aceitará o provável prazo até outubro para a ativação do artigo 50 - que dará o início ao processo formal de saída.
O prazo de outubro foi deixado nas entrelinhas pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, assim que foi informado da vitória do "Brexit" no referendo realizado na quinta-feira (23). Segundo o político, como sua campanha pela permanência foi rejeitada, ele não é a pessoa "mais indicada" para iniciar o processo a partir de outubro, que deverá ser guiado por seu sucessor.
Porém, a União Europeia teme que a demora possa instigar outros Estados-membros a deixarem o bloco europeu. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Eu acredito que nós precisamos ver a sequência. A notificação deve ser enviada pelo governo britânico e sobre isso não há nem um freio, nem acelerador", disse a chanceler. Apesar de não falar em prazos, Merkel não deixou claro se aceitará o provável prazo até outubro para a ativação do artigo 50 - que dará o início ao processo formal de saída.
O prazo de outubro foi deixado nas entrelinhas pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, assim que foi informado da vitória do "Brexit" no referendo realizado na quinta-feira (23). Segundo o político, como sua campanha pela permanência foi rejeitada, ele não é a pessoa "mais indicada" para iniciar o processo a partir de outubro, que deverá ser guiado por seu sucessor.
Porém, a União Europeia teme que a demora possa instigar outros Estados-membros a deixarem o bloco europeu. (ANSA)
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