Renzi pede reação da União Europeia após 'choque' do Brexit
BRUXELAS, 28 JUN (ANSA) - O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, afirmou que a União Europeia precisa "reagir e virar a página" após ter enfrentado o "choque" que foi a saída do Reino Unido do bloco. As afirmações foram dadas antes da reunião dos líderes europeus, em uma entrevista à "CNN" que será veiculada na tarde desta terça-feira (28) Segundo o premier, é "preciso abrir uma nova temporada de investimentos e não apenas de discussões financeiras" no bloco, no qual "não se pode perder tempo" porque os mercados e as pessoas precisam de respostas concretas.
Questionado sobre as diferenças na visão política dos Estados-membros, Renzi disse que "este não é um momento de divisão, mas de visão. É tempo de ter a solidez da Europa, valores comuns e não apenas um mercado comum. Esta é a minha prioridade.
Sobre o risco dos movimentos nacionalistas e populistas ganharem força com o "Brexit", como muitos analistas acreditam, Renzi voltou a repetir seu discurso de foco no futuro e de "mudança de rota" que pede há tempos na UE.
"Há a possibilidade que o populismo cresça na Itália, na Dinamarca, por toda a Europa. É o momento de uma forte resposta e uma forte reação, focada nos valores da União Europeia. Se falarmos de uma Europa social, de trabalho, de valores e não só de finanças e mercado único, a Europa voltará a ser a nossa casa e os populismos serão derrotados", ressaltou.
Já sobre a situação atual, o premier italiano afirmou que os principais líderes do bloco "estão prontos para fazer todo o necessário para garantir a segurança dos cidadãos e dos investidores".
Renzi acabou tomando um papel de protagonismo desde o referendo que anunciou a saída dos britânicos do bloco. Ao lado da chanceler alemã, Angela Merkel, do presidente francês, François Hollande, e dos líderes europeus Donald Tusk e Jean-Claude Juncker, o italiano participou de uma série de encontros informais para debater quais os próximos passos da UE a partir de agora.
Nesta terça-feira (28), começaram os trabalhos dos líderes europeus para debater o "Brexit". Hoje, o premier britânico David Cameron fará parte das reuniões, mas a partir de amanhã (29), apenas os 27 países-membros participarão. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Questionado sobre as diferenças na visão política dos Estados-membros, Renzi disse que "este não é um momento de divisão, mas de visão. É tempo de ter a solidez da Europa, valores comuns e não apenas um mercado comum. Esta é a minha prioridade.
Sobre o risco dos movimentos nacionalistas e populistas ganharem força com o "Brexit", como muitos analistas acreditam, Renzi voltou a repetir seu discurso de foco no futuro e de "mudança de rota" que pede há tempos na UE.
"Há a possibilidade que o populismo cresça na Itália, na Dinamarca, por toda a Europa. É o momento de uma forte resposta e uma forte reação, focada nos valores da União Europeia. Se falarmos de uma Europa social, de trabalho, de valores e não só de finanças e mercado único, a Europa voltará a ser a nossa casa e os populismos serão derrotados", ressaltou.
Já sobre a situação atual, o premier italiano afirmou que os principais líderes do bloco "estão prontos para fazer todo o necessário para garantir a segurança dos cidadãos e dos investidores".
Renzi acabou tomando um papel de protagonismo desde o referendo que anunciou a saída dos britânicos do bloco. Ao lado da chanceler alemã, Angela Merkel, do presidente francês, François Hollande, e dos líderes europeus Donald Tusk e Jean-Claude Juncker, o italiano participou de uma série de encontros informais para debater quais os próximos passos da UE a partir de agora.
Nesta terça-feira (28), começaram os trabalhos dos líderes europeus para debater o "Brexit". Hoje, o premier britânico David Cameron fará parte das reuniões, mas a partir de amanhã (29), apenas os 27 países-membros participarão. (ANSA)
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