Eleita há 1 mês, prefeita de Roma já é investigada
ROMA, 26 JUL (ANSA) - A prefeita de Roma, Virginia Raggi, está sendo investigada por falsidade ideológica ao ter supostamente escondido dois serviços prestados à Empresa Sanitária Local (ASL, na sigla em italiano) de Civitavecchia, cidade situada nos arredores da capital.
Os contratos são referentes a 2012 e 2014, quando Raggi era conselheira municipal (vereadora) em Roma, e até 2015 não haviam sido declarados. A legislação da Itália estabelece que todos os ocupantes de cargos políticos sempre informem dados relativos a trabalhos - tanto para companhias públicas quanto privadas - iniciados durante o exercício da função e os honorários recebidos.
O caso emergiu ainda durante a campanha eleitoral na "cidade eterna", mas não impediu que Raggi fosse eleita no segundo turno, no último dia 19 de junho, dando uma vitória histórica ao partido antissistema e populista Movimento 5 Estrelas (M5S).
A prefeita se defende com o argumento de que a divulgação só deve ser feita no momento em que o beneficiado recebe o dinheiro, o que, segundo ela, ocorreu apenas em 2015, quando foram depositados em sua conta 1,8 mil euros referentes a uma fatura emitida no ano anterior.
Os contratos em questão dizem respeito a uma recuperação de crédito de uma clínica privada que havia pedido ao serviço de saúde nacional reembolsos muito mais altos do que o correto.
Raggi atuou no caso como advogada.
A prefeita de Roma prestou depoimento à Procuradoria da capital na última sexta-feira (22) e garantiu ter "esclarecido" todos os aspectos do episódio. Raggi foi eleita com uma plataforma de combate intransigente à corrupção e radicalmente contrária aos partidos tradicionais, que passam por uma crise de credibilidade na Itália.
Antes de sua vitória, o Movimento 5 Estrelas - que faz oposição ao primeiro-ministro Matteo Renzi e é comandado com mão de ferro por um comediante, Beppe Grillo - nunca havia governado uma cidade do porte de Roma. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os contratos são referentes a 2012 e 2014, quando Raggi era conselheira municipal (vereadora) em Roma, e até 2015 não haviam sido declarados. A legislação da Itália estabelece que todos os ocupantes de cargos políticos sempre informem dados relativos a trabalhos - tanto para companhias públicas quanto privadas - iniciados durante o exercício da função e os honorários recebidos.
O caso emergiu ainda durante a campanha eleitoral na "cidade eterna", mas não impediu que Raggi fosse eleita no segundo turno, no último dia 19 de junho, dando uma vitória histórica ao partido antissistema e populista Movimento 5 Estrelas (M5S).
A prefeita se defende com o argumento de que a divulgação só deve ser feita no momento em que o beneficiado recebe o dinheiro, o que, segundo ela, ocorreu apenas em 2015, quando foram depositados em sua conta 1,8 mil euros referentes a uma fatura emitida no ano anterior.
Os contratos em questão dizem respeito a uma recuperação de crédito de uma clínica privada que havia pedido ao serviço de saúde nacional reembolsos muito mais altos do que o correto.
Raggi atuou no caso como advogada.
A prefeita de Roma prestou depoimento à Procuradoria da capital na última sexta-feira (22) e garantiu ter "esclarecido" todos os aspectos do episódio. Raggi foi eleita com uma plataforma de combate intransigente à corrupção e radicalmente contrária aos partidos tradicionais, que passam por uma crise de credibilidade na Itália.
Antes de sua vitória, o Movimento 5 Estrelas - que faz oposição ao primeiro-ministro Matteo Renzi e é comandado com mão de ferro por um comediante, Beppe Grillo - nunca havia governado uma cidade do porte de Roma. (ANSA)
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