Governo da Turquia ordena fechamento de dezenas de jornais
ISTAMBUL, 27 JUL (ANSA) - Após uma tentativa de golpe de Estado fracassada, o governo da Turquia anunciou nesta quarta-feira, dia 27, o fechamento de 45 jornais, 16 emissoras de TV e 23 estações de rádio em todo o país. A informação foi divulgada pela agência oficial de notícias local "Anadolu".
No começo da semana, o governo do presidente Recep Tayyip Erdogan já havia anunciado a prisão de mais de 40 jornalistas.
Muitos deles são ex-repórteres do jornal de oposição "Zaman", fechado por Erdogan em março passado.
O líder acusa o movimento Gülen, liderado pelo clérigo exilado voluntariamente nos Estados Unidos Fethullah Gülen, de ser o responsável pelo golpe de Estado no país. O movimento reúne centenas de instituições de ensino e prega uma versão moderada do islamismo, com grande influência na sociedade civil da Turquia. Segundo Erdogan, os gülenistas estavam infiltrados em todos os aparatos do Estado. Desde 15 de julho, mais de 15 mil pessoas foram presas no país por suspeita de envolvimento na revolta.
Já o Exército divulgou um comunicado anunciando que 8.651 "terroristas de farda", o que equivale a 1,5% do contingente, participaram do golpe. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
No começo da semana, o governo do presidente Recep Tayyip Erdogan já havia anunciado a prisão de mais de 40 jornalistas.
Muitos deles são ex-repórteres do jornal de oposição "Zaman", fechado por Erdogan em março passado.
O líder acusa o movimento Gülen, liderado pelo clérigo exilado voluntariamente nos Estados Unidos Fethullah Gülen, de ser o responsável pelo golpe de Estado no país. O movimento reúne centenas de instituições de ensino e prega uma versão moderada do islamismo, com grande influência na sociedade civil da Turquia. Segundo Erdogan, os gülenistas estavam infiltrados em todos os aparatos do Estado. Desde 15 de julho, mais de 15 mil pessoas foram presas no país por suspeita de envolvimento na revolta.
Já o Exército divulgou um comunicado anunciando que 8.651 "terroristas de farda", o que equivale a 1,5% do contingente, participaram do golpe. (ANSA)
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