Com incertezas sobre Venezuela, Mercosul cancela cúpula
MONTEVIDÉU, 28 JUL (ANSA) - A cerca de 48 horas do fim do prazo para o Uruguai passar a Presidência temporária do Mercosul, ainda existem incertezas se a Venezuela receberá o cargo diante de profundas divisões de opinião entre os demais países do bloco.
O governo de Montevidéu, em evidente embaraço, já havia sido obrigado a cancelar a cúpula de chefes de Estado, marcada para meados de julho, que marca a conclusão de cada mandato.
Agora o Uruguai também cancelou a reunião do Conselho do Mercado Comum do Mercosul, segundo maior organismo dentro do bloco, que seria realizada no próximo sábado (30).
Brasil e Paraguai já haviam anunciado que não enviariam representantes para a reunião do Conselho, reiterando sua oposição à passagem do Poder ao governo de Nicolás Maduro.
Os argumentos formais para justificar a decisão são de ordem técnica, de que a Venezuela não cumpriu suas obrigações para assumir como membro do bloco, mas na realidade existe um conflito político.
Brasília, assim como o governo de Assunção, se preocupa com as severas crises econômica e política pelas quais passam o país.
Além disso, existem boatos de que os membros do Mercosul temem que, uma vez na liderança do bloco, as autoridades de Caracas possam desacelerar o tão esperado acordo de livre comércio com a União Europeia (UE), cujas negociações tomaram novo fôlego recentemente. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O governo de Montevidéu, em evidente embaraço, já havia sido obrigado a cancelar a cúpula de chefes de Estado, marcada para meados de julho, que marca a conclusão de cada mandato.
Agora o Uruguai também cancelou a reunião do Conselho do Mercado Comum do Mercosul, segundo maior organismo dentro do bloco, que seria realizada no próximo sábado (30).
Brasil e Paraguai já haviam anunciado que não enviariam representantes para a reunião do Conselho, reiterando sua oposição à passagem do Poder ao governo de Nicolás Maduro.
Os argumentos formais para justificar a decisão são de ordem técnica, de que a Venezuela não cumpriu suas obrigações para assumir como membro do bloco, mas na realidade existe um conflito político.
Brasília, assim como o governo de Assunção, se preocupa com as severas crises econômica e política pelas quais passam o país.
Além disso, existem boatos de que os membros do Mercosul temem que, uma vez na liderança do bloco, as autoridades de Caracas possam desacelerar o tão esperado acordo de livre comércio com a União Europeia (UE), cujas negociações tomaram novo fôlego recentemente. (ANSA)
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