Papa aceita renúncia de bispo acusado de acobertar pedofilia
ROMA, 29 JUL (ANSA) - O papa Francisco aceitou nesta sexta-feira (29) a renúncia do bispo irlandês Martin Drennan, responsável pela diocese de Galway e Kilmacduagh e acusado de ter acobertado casos de pedofilia envolvendo padres católicos.
O escândalo de abusos na Irlanda foi um dos mais graves já enfrentados pela Igreja, que ainda paga as consequências com perda de fiéis e credibilidade. Na década passada, duas investigações paralelas revelaram um problema de dimensões avassaladoras para a Santa Sé.
Na primeira delas, que culminou no "Relatório Ryan", foram reunidos mais de 2,5 mil testemunhos de violência sexual contra menores de idade em escolas, seminários e paróquias católicas irlandesas entre 1930 e 1980.
Já a segunda, que resultou no "Relatório Murphy", revelou casos ocorridos na diocese de Dublin entre 1975 e 2004. Drennan, de 72 anos, foi citado neste inquérito, sob a suspeita de ter ajudado a evitar que os episódios de pedofilia fossem divulgados.
Em 2010, quando o papa Bento XVI enviou uma força-tarefa para apurar as denúncias contra a Igreja na Irlanda, o bispo de Galway e Kilmacduagh foi um dos que se negaram a renunciar.
Segundo a Conferência Episcopal Irlandesa, Drennan deixou suas funções eclesiásticas por "motivos de saúde".
Recentemente, o Papa aceitou a renúncia do arcebispo da Paraíba, Aldo Di Cillo Pagotto, também suspeito de proteger padres pedófilos. O brasileiro chegou até a ser alvo de um processo canônico para apurar o caso.
Em junho, o Vaticano criou seu primeiro "esquadrão" para combater abusos sexuais na Igreja, com a formação de 19 estudantes laicos e católicos como "especialistas internacionais na proteção de menores". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O escândalo de abusos na Irlanda foi um dos mais graves já enfrentados pela Igreja, que ainda paga as consequências com perda de fiéis e credibilidade. Na década passada, duas investigações paralelas revelaram um problema de dimensões avassaladoras para a Santa Sé.
Na primeira delas, que culminou no "Relatório Ryan", foram reunidos mais de 2,5 mil testemunhos de violência sexual contra menores de idade em escolas, seminários e paróquias católicas irlandesas entre 1930 e 1980.
Já a segunda, que resultou no "Relatório Murphy", revelou casos ocorridos na diocese de Dublin entre 1975 e 2004. Drennan, de 72 anos, foi citado neste inquérito, sob a suspeita de ter ajudado a evitar que os episódios de pedofilia fossem divulgados.
Em 2010, quando o papa Bento XVI enviou uma força-tarefa para apurar as denúncias contra a Igreja na Irlanda, o bispo de Galway e Kilmacduagh foi um dos que se negaram a renunciar.
Segundo a Conferência Episcopal Irlandesa, Drennan deixou suas funções eclesiásticas por "motivos de saúde".
Recentemente, o Papa aceitou a renúncia do arcebispo da Paraíba, Aldo Di Cillo Pagotto, também suspeito de proteger padres pedófilos. O brasileiro chegou até a ser alvo de um processo canônico para apurar o caso.
Em junho, o Vaticano criou seu primeiro "esquadrão" para combater abusos sexuais na Igreja, com a formação de 19 estudantes laicos e católicos como "especialistas internacionais na proteção de menores". (ANSA)
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