Considerado inimigo perfeito, EI torce para eleição de Trump
Por Claudio Salvalaggio WASHINGTON, 30 AGO (ANSA) - O grupo extremista Estado Islâmico (EI) está "torcendo" para a eleição do magnata republicano Donald Trump à Casa Branca, por considerá-lo o "inimigo perfeito". Isso porque, com os discursos de Trump contra imigrantes e muçulmanos, o Estado Islâmico tem combustível para radicalizar pessoas nos Estados Unidos e na Europa. A "preferência" do Estado Islâmico por Trump, que enfrentará a democrata Hillary Clinton nas urnas em novembro, foi constatada em comentários nas redes sociais feitos por militantes do EI, de acordo com a revista Foreign Affairs. Diferentemente de Trump, Hillary evita adotar posições contrárias aos muçulmanos e segue a mesma linha do atual presidente, Barack Obama, de criticar apenas os terroristas, e não o Islã.
Durante sua campanha eleitoral, Trump prometeu derrotar o califado do Estado Islâmico a todo custo, bombardeando e enviando ao menos 30 mil soldados para combate, e até usando armas nucleares, se necessário. Além disso, o republicano propôs limitar a entrada nos EUA de muçulmanos e de pessoas que vivem em países com risco de terrorismo. Em um primeiro momento, os analistas acreditaram que as sugestões de Trump provocariam a ira dos jihadistas do Estado Islâmico e dariam motivo para novos atentados. Mas a reação foi contrária.
As declarações acabam alimentando o radicalismo islâmico e chegam a ser usadas pelos próprios terroristas para campanhas contra o Ocidente. Os jihadistas consideram o republicano um líder instável e irracional cujas decisões impulsivas podem enfraquecer os Estados Unidos.
"Peço a Deus para que Trump vença as eleições na América", escreveu na semana passada o porta-voz do Estado Islâmico no canal Nashir, no Telegram. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Durante sua campanha eleitoral, Trump prometeu derrotar o califado do Estado Islâmico a todo custo, bombardeando e enviando ao menos 30 mil soldados para combate, e até usando armas nucleares, se necessário. Além disso, o republicano propôs limitar a entrada nos EUA de muçulmanos e de pessoas que vivem em países com risco de terrorismo. Em um primeiro momento, os analistas acreditaram que as sugestões de Trump provocariam a ira dos jihadistas do Estado Islâmico e dariam motivo para novos atentados. Mas a reação foi contrária.
As declarações acabam alimentando o radicalismo islâmico e chegam a ser usadas pelos próprios terroristas para campanhas contra o Ocidente. Os jihadistas consideram o republicano um líder instável e irracional cujas decisões impulsivas podem enfraquecer os Estados Unidos.
"Peço a Deus para que Trump vença as eleições na América", escreveu na semana passada o porta-voz do Estado Islâmico no canal Nashir, no Telegram. (ANSA)
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