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Mais da metade dos romanos aprova candidatura da Roma 2024

30/08/2016 19h51

ROMA, 30 AGO (ANSA) - A ideia de realizar os Jogos Olímpicos de 2024 na cidade de Roma agrada mais da metade dos moradores da capital italiana e dos seus arredores já que o evento esportivo será a oportunidade perfeita para novos investimentos na Itália e melhoras no município.   


O resultado positivo foi divulgado em uma recente pesquisa realizada pelo Centro Studi Investimenti Sociali (Censis).   


Entre opiniões opostas da prefeita de Roma, Virginia Raggi, fortemente contrária à candidatura da cidade, e do presidente do Comitê Olímpico Italiano (Coni), Giuseppe Malagò, favorável às Olimpíadas acontecerem na capital, o instituto de pesquisas italiano conseguiu demonstrar qual é a real porcentagem de aprovação dos Jogos de 2024 da própria população.   


A partir de uma amostra de mil pessoas "estatisticamente representativa do universo referido", como afirma o diretor-geral do Censis, Massimiliano Valeri, concluiu-se que 50,2% dos romanos são a favor da Roma 2024, enquanto 36,2% deles se mostraram contra, 11,3% dos cidadãos disseram que são indiferentes e 2,3% deles ainda não sabem o que responder.   


No entanto, se forem levados em conta além dos moradores da capital também os habitantes das outras cidades da província, o índice de aprovação cresce, atingindo o 55,2%, contra a porcentagem negativa, que fica em 32,5%.   


A pesquisa também mostrou que o "sim" foi dito tanto por jovens quanto por idosos, tanto por homens quanto para mulheres e tanto por pobres quanto por ricos, o que indica uma certa transversalidade da opinião. E entre as principais razões de quem votou a favor estão a da possibilidade de melhorar a cidade com novos investimentos (48,5%), a de aumentar os empregos e a renda (45,8%), a do impacto positivo no turismo (33,8%) e a do melhoramento da imagem de Roma no mundo (33,5%).   


Já entre os argumentos contrários os principais são a relação pessimista entre custo e benefício (51,5%) e o desperdício que poderá ser visto em todas as áreas (41,9%). (ANSA)
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