Com julgamento de impeachment, Dilma pode deixar cargo hoje
SÃO PAULO, 31 AGO (ANSA) - Três meses após ser afastada do cargo de presidente, Dilma Rousseff e cerca de 138 milhões de eleitores brasileiros esperam o desfecho do processo de impeachment nesta quarta-feira (31), na votação do Senado que decidirá se a petista perderá o cargo ou voltará a comandar o país. Na segunda-feira (29), Dilma reapareceu em Brasília e fez sua defesa em plenário, na última tentativa de não perder a faixa presidencial. "Como todos, tenho defeitos, mas, entre os meus defeitos, não estão a deslealdade e a covardia. Não traio os compromissos que assumo", disse Dilma, ressaltando que foi torturada durante a ditadura militar e acusando os parlamentares atuais de praticarem um golpe de Estado no Brasil. O julgamento do impeachment ocorre desde quinta-feira e já foram ouvidas testemunhas, acusação e defesa. A fase final, de votação, ocorrerá na manhã de hoje.
Dilma é acusada de violar as leis fiscais com as chamadas "pedaladas" e com a emissão de decretos de suplementação orçamentária sem autorização do Congresso. A petista nega os crimes, enquanto sua defesa argumenta que a acusação não merece uma condenação tão drástica quanto um impeachment. No dia 12 de maio, Dilma foi afastada da Presidência pelo Senado, por 55 votos a 22, acatando a abertura do processo de impeachment e decidindo que ela iria a julgamento. Dilma teve 180 dias para preparar sua defesa e apresentá-la. Foi a segunda vez na história do Brasil que um líder eleito passara por um impeachment. O primeiro foi com o presidente Fernando Collor de Mello, mas ele renunciou antes da conclusão do processo, em dezembro de 1992. Primeira mulher a assumir a Presidência, Dilma poderá ser também a primeira a sair dela devido a um impeachment. Caso deixe o cargo nesta quarta-feira, ela encerrá 13 anos de gestão do PT no Brasil e fará com que o vice Michel Temer se torne o terceiro presidente do PMDB a assumir o governo sem ser eleito. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Dilma é acusada de violar as leis fiscais com as chamadas "pedaladas" e com a emissão de decretos de suplementação orçamentária sem autorização do Congresso. A petista nega os crimes, enquanto sua defesa argumenta que a acusação não merece uma condenação tão drástica quanto um impeachment. No dia 12 de maio, Dilma foi afastada da Presidência pelo Senado, por 55 votos a 22, acatando a abertura do processo de impeachment e decidindo que ela iria a julgamento. Dilma teve 180 dias para preparar sua defesa e apresentá-la. Foi a segunda vez na história do Brasil que um líder eleito passara por um impeachment. O primeiro foi com o presidente Fernando Collor de Mello, mas ele renunciou antes da conclusão do processo, em dezembro de 1992. Primeira mulher a assumir a Presidência, Dilma poderá ser também a primeira a sair dela devido a um impeachment. Caso deixe o cargo nesta quarta-feira, ela encerrá 13 anos de gestão do PT no Brasil e fará com que o vice Michel Temer se torne o terceiro presidente do PMDB a assumir o governo sem ser eleito. (ANSA)
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