Colombianos dizem 'não' a acordo com as Farc
BOGOTÁ, 02 OUT (ANSA) - Contrariando as pesquisas de intenção de voto, os colombianos rejeitaram neste domingo (2) o acordo de paz assinado entre o presidente Juan Manuel Santos e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Segundo dados oficiais, o "não" obteve 50,23% da preferência, contra 49,77% do "sim", com uma diferença de aproximadamente 60 mil votos. Com isso, o destino da paz firmada em Cartagena das Indias é incerto.
Tanto Santos quanto os líderes das Farc já disseram que não é possível renegociar o acordo, que encerrava 52 anos de um conflito que deixou mais de 220 mil mortos. Está em vigor atualmente um cessar-fogo bilateral, e a decisão de anulá-lo está nas mãos do presidente.
Por outro lado, a guerrilha está decidida a converter-se em partido político, mas não se sabe até que ponto o "não" dos colombianos pode atrapalhar esses planos. Especialistas citados pela imprensa local dizem que a decisão de manter a paz depende mais das Farc do que de Bogotá.
De qualquer maneira, o resultado enfraquece Santos, enquanto fortalece setores conservadores próximos ao seu antecessor, Álvaro Uribe, principal líder da campanha contra o acordo.
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Segundo dados oficiais, o "não" obteve 50,23% da preferência, contra 49,77% do "sim", com uma diferença de aproximadamente 60 mil votos. Com isso, o destino da paz firmada em Cartagena das Indias é incerto.
Tanto Santos quanto os líderes das Farc já disseram que não é possível renegociar o acordo, que encerrava 52 anos de um conflito que deixou mais de 220 mil mortos. Está em vigor atualmente um cessar-fogo bilateral, e a decisão de anulá-lo está nas mãos do presidente.
Por outro lado, a guerrilha está decidida a converter-se em partido político, mas não se sabe até que ponto o "não" dos colombianos pode atrapalhar esses planos. Especialistas citados pela imprensa local dizem que a decisão de manter a paz depende mais das Farc do que de Bogotá.
De qualquer maneira, o resultado enfraquece Santos, enquanto fortalece setores conservadores próximos ao seu antecessor, Álvaro Uribe, principal líder da campanha contra o acordo.
(ANSA)
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