Câmara barra redução de salários de políticos na Itália
ROMA, 25 OUT (ANSA) - A Câmara dos Deputados da Itália decidiu reenviar para a Comissão de Assuntos Constitucionais nesta terça-feira (25) o projeto de lei que previa uma redução de 50% nos salários dos parlamentares. Com 109 votos de diferença, os deputados optaram por não dar andamento no projeto de lei agora.
Apresentado pelo partido opositor Movimento Cinco Estrelas (M5S), o texto prevê que os honorários dos deputados e senadores passariam de 11 mil euros brutos por mês (R$ 37,2 mil, pela cotação atual) para 5 mil euros (R$ 17 mil). Além disso, a ajuda de custo de 3,5 mil euros mensais (R$ 11,9 mil) para despesas de alojamento em Roma passaria a ser paga apenas a parlamentares que não residirem na capital italiana. Assim que foi confirmado que o texto precisaria retornar para mais ajustes e debates na comissão, os parlamentares do M5S protestaram em plenário e também em frente à sede da Câmara, onde já havia um grupo de pessoas se manifestando.
"O que aconteceu hoje é uma demonstração plástica do que são os políticos. Estou indignado. Espero que em dezembro ponhamos fim a este desgosto", disse o deputado Alessandro Di Battista.
O parlamentar se referia ao referendo constitucional, em uma reforma que prevê a extinção da versão atual do Senado também para conter custos, que será votado pela população no dia 4 de dezembro. A reforma, uma das bandeiras do premier Matteo Renzi, também quer "simplificar" a política italiana através de uma série de mudanças na estrutura do país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Apresentado pelo partido opositor Movimento Cinco Estrelas (M5S), o texto prevê que os honorários dos deputados e senadores passariam de 11 mil euros brutos por mês (R$ 37,2 mil, pela cotação atual) para 5 mil euros (R$ 17 mil). Além disso, a ajuda de custo de 3,5 mil euros mensais (R$ 11,9 mil) para despesas de alojamento em Roma passaria a ser paga apenas a parlamentares que não residirem na capital italiana. Assim que foi confirmado que o texto precisaria retornar para mais ajustes e debates na comissão, os parlamentares do M5S protestaram em plenário e também em frente à sede da Câmara, onde já havia um grupo de pessoas se manifestando.
"O que aconteceu hoje é uma demonstração plástica do que são os políticos. Estou indignado. Espero que em dezembro ponhamos fim a este desgosto", disse o deputado Alessandro Di Battista.
O parlamentar se referia ao referendo constitucional, em uma reforma que prevê a extinção da versão atual do Senado também para conter custos, que será votado pela população no dia 4 de dezembro. A reforma, uma das bandeiras do premier Matteo Renzi, também quer "simplificar" a política italiana através de uma série de mudanças na estrutura do país. (ANSA)
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