Devastadas em agosto, Amatrice e Arquata sofrem novos danos
ROMA, 30 OUT (ANSA) - Amatrice, Arquata del Tronto e Accumoli, as cidades mais devastadas pelo terremoto de 6 graus na escala Richter no dia 24 agosto, voltaram a registrar grandes danos após o tremor de 6,5 graus deste domingo (30).
A Torre Cívica de Amatrice, um dos poucos monumentos que sobraram de pé após o sismo de agosto, foi ao chão mesmo com as estruturas de adaptação feitas pelo comitê que cuida da reconstrução.
"As casas e as coisas já caíram. Agora somos nós quem estamos caindo", disse o pároco de Amatrice, Don Savino, expressando a sensação de "esgotamento psicológico" que aqueles que tentam retomar suas vidas na comuna sentem. Na tragédia de agosto, 237 das 298 vítimas fatais moravam na pequena cidade.
Já o prefeito de Arquata del Tronto, Aleandro Petrucci, que também contabilizou dezenas de mortes em agosto, disse que "tudo caiu, agora não temos mais uma cidade".
"Por sorte, nós temos as 'zonas vermelhas'. As poucas pessoas que estão aqui saíram nas ruas e estão se abraçando. Agora, estamos visitando os bairros para ver o que aconteceu por lá", disse ainda Petrucci. As "zonas vermelhas" foram demarcadas em agosto por serem locais de extremo perigo para os moradores. Há dois meses, ninguém mais mora no centro do local.
O prefeito de Accumoli, Stefano Petrucci, ressaltou que o solo da cidade voltou a apresentar "fendas de 20 centímetros", como havia ocorrido no terremoto de agosto. Petrucci também afirmou que o que tinha ficado de pé naquele sismo, não existe mais.
"Caiu tudo", disse Petrucci. A cidade contabilizou 11 das 298 mortes em agosto. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A Torre Cívica de Amatrice, um dos poucos monumentos que sobraram de pé após o sismo de agosto, foi ao chão mesmo com as estruturas de adaptação feitas pelo comitê que cuida da reconstrução.
"As casas e as coisas já caíram. Agora somos nós quem estamos caindo", disse o pároco de Amatrice, Don Savino, expressando a sensação de "esgotamento psicológico" que aqueles que tentam retomar suas vidas na comuna sentem. Na tragédia de agosto, 237 das 298 vítimas fatais moravam na pequena cidade.
Já o prefeito de Arquata del Tronto, Aleandro Petrucci, que também contabilizou dezenas de mortes em agosto, disse que "tudo caiu, agora não temos mais uma cidade".
"Por sorte, nós temos as 'zonas vermelhas'. As poucas pessoas que estão aqui saíram nas ruas e estão se abraçando. Agora, estamos visitando os bairros para ver o que aconteceu por lá", disse ainda Petrucci. As "zonas vermelhas" foram demarcadas em agosto por serem locais de extremo perigo para os moradores. Há dois meses, ninguém mais mora no centro do local.
O prefeito de Accumoli, Stefano Petrucci, ressaltou que o solo da cidade voltou a apresentar "fendas de 20 centímetros", como havia ocorrido no terremoto de agosto. Petrucci também afirmou que o que tinha ficado de pé naquele sismo, não existe mais.
"Caiu tudo", disse Petrucci. A cidade contabilizou 11 das 298 mortes em agosto. (ANSA)
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