Desalojados por tremor ganharão contêineres até o Natal
ROMA, 31 OUT (ANSA) - O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, prometeu nesta segunda-feira (31) enviar antes do Natal contêineres para os moradores das cidades atingidas pelos terremotos de 26 e 30 de outubro.
O anúncio é uma maneira de tranquilizar os habitantes das áreas afetadas, que temem ser transferidos para longe dos locais onde vivem. "Se conseguirmos acelerar e levar contêineres o mais rápido possível, evitaremos que os seis ou sete meses de espera pelas casas de madeira sejam passados em outro lugar", disse o premier, durante coletiva de imprensa em Roma.
Aqueles que perderam suas residências nos tremores ganharão habitações pré-fabricadas de madeira, mas enquanto isso estão abrigados em tendas da Proteção Civil, uma solução provisória.
Para evitar que essa situação se estenda até o inverno, quando a neve começará a cair, Renzi havia falado em levar desalojados para hotéis, mas a ideia não agradou.
Moradores de Norcia, a cidade mais atingida pelo tremor do último domingo, disseram que não aceitariam ser deportados e pediram a montagem de tendas para que eles não tenham que abandonar seu município.
"A novidade é para ir ao encontro dos cidadãos. Os contêineres chegarão nas próximas semanas, antes do Natal", declarou o primeiro-ministro. A saída foi um meio-termo encontrado pelo governo para dar um abrigo mais resistente aos desalojados sem precisar transferi-los para hotéis.
Além disso, o premier voltou a prometer que a Itália reconstruirá todos os edifícios derrubados pelos terremotos, inclusive igrejas e imóveis turísticos e comerciais. "Esse tipo de intervenção é extraordinária, então precisamos de medidas extraordinárias. Aqueles lugares têm uma alma e não podem perdê-la", acrescentou.
Nos próximos três dias, o governo deve aprovar um decreto-lei para acelerar a resposta a desastres naturais e colocar mais recursos à disposição da emergência.
Desde 26 de outubro, diversos sismos chacoalharam a região central do país e devastaram vilarejos inteiros, embora não tenham provocado nenhuma morte direta. A única vítima registrada até aqui é um idoso que sofreu um ataque cardíaco por causa do susto. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O anúncio é uma maneira de tranquilizar os habitantes das áreas afetadas, que temem ser transferidos para longe dos locais onde vivem. "Se conseguirmos acelerar e levar contêineres o mais rápido possível, evitaremos que os seis ou sete meses de espera pelas casas de madeira sejam passados em outro lugar", disse o premier, durante coletiva de imprensa em Roma.
Aqueles que perderam suas residências nos tremores ganharão habitações pré-fabricadas de madeira, mas enquanto isso estão abrigados em tendas da Proteção Civil, uma solução provisória.
Para evitar que essa situação se estenda até o inverno, quando a neve começará a cair, Renzi havia falado em levar desalojados para hotéis, mas a ideia não agradou.
Moradores de Norcia, a cidade mais atingida pelo tremor do último domingo, disseram que não aceitariam ser deportados e pediram a montagem de tendas para que eles não tenham que abandonar seu município.
"A novidade é para ir ao encontro dos cidadãos. Os contêineres chegarão nas próximas semanas, antes do Natal", declarou o primeiro-ministro. A saída foi um meio-termo encontrado pelo governo para dar um abrigo mais resistente aos desalojados sem precisar transferi-los para hotéis.
Além disso, o premier voltou a prometer que a Itália reconstruirá todos os edifícios derrubados pelos terremotos, inclusive igrejas e imóveis turísticos e comerciais. "Esse tipo de intervenção é extraordinária, então precisamos de medidas extraordinárias. Aqueles lugares têm uma alma e não podem perdê-la", acrescentou.
Nos próximos três dias, o governo deve aprovar um decreto-lei para acelerar a resposta a desastres naturais e colocar mais recursos à disposição da emergência.
Desde 26 de outubro, diversos sismos chacoalharam a região central do país e devastaram vilarejos inteiros, embora não tenham provocado nenhuma morte direta. A única vítima registrada até aqui é um idoso que sofreu um ataque cardíaco por causa do susto. (ANSA)
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