Exército do Iraque entra em Mosul e dá ultimato ao EI
IRBIL, 31 OUT (ANSA) - O Exército do Iraque entrou nesta segunda-feira (31) em Mosul, dando início ao assalto à maior cidade controlada pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) no país.
As tropas cruzaram os limites do município pela frente oriental, ocupando o bairro de Gogjali, a cerca de 7 km do centro. Nas redes sociais, ativistas contrários aos jihadistas disseram que milicianos montaram barricadas nas casas de civis, mas que a situação permaneceu calma durante o dia, apesar das lojas fechadas.
"Rendam-se ou morrerão", disse o primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, durante uma visita à cidade de Shura, 35 km ao sul de Mosul e tirada recentemente das mãos do Estado Islâmico.
"As forças de libertação cortarão em breve a cabeça da serpente", acrescentou.
A ofensiva para retomar Mosul começou no último dia 17 de outubro, mas foram necessárias duas semanas para que o Exército conseguisse entrar na cidade, que fica no norte do país e é considerada a capital do "califado" de Abu Bakr al Baghdadi.
A conquista do município, em 2014, foi determinante para a ascensão do Estado Islâmico, assim como sua retomada é crucial para derrotar o grupo. As tropas que lutam para tirá-la do EI reúnem 80 mil soldados, entre forças curdas, divisões do Exército e milícias xiitas.
Existe o temor de que os combates em Mosul gerem uma crise humanitária sem precedentes, e as Nações Unidas falam na possibilidade de até 200 mil deslocados deixarem a cidade nas próximas semanas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
As tropas cruzaram os limites do município pela frente oriental, ocupando o bairro de Gogjali, a cerca de 7 km do centro. Nas redes sociais, ativistas contrários aos jihadistas disseram que milicianos montaram barricadas nas casas de civis, mas que a situação permaneceu calma durante o dia, apesar das lojas fechadas.
"Rendam-se ou morrerão", disse o primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, durante uma visita à cidade de Shura, 35 km ao sul de Mosul e tirada recentemente das mãos do Estado Islâmico.
"As forças de libertação cortarão em breve a cabeça da serpente", acrescentou.
A ofensiva para retomar Mosul começou no último dia 17 de outubro, mas foram necessárias duas semanas para que o Exército conseguisse entrar na cidade, que fica no norte do país e é considerada a capital do "califado" de Abu Bakr al Baghdadi.
A conquista do município, em 2014, foi determinante para a ascensão do Estado Islâmico, assim como sua retomada é crucial para derrotar o grupo. As tropas que lutam para tirá-la do EI reúnem 80 mil soldados, entre forças curdas, divisões do Exército e milícias xiitas.
Existe o temor de que os combates em Mosul gerem uma crise humanitária sem precedentes, e as Nações Unidas falam na possibilidade de até 200 mil deslocados deixarem a cidade nas próximas semanas. (ANSA)
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