Nova investigação sobre emails de Hillary põe pressão no FBI
ROMA, 31 OUT (ANSA) - A menos de 10 dias das eleições presidenciais norte-americanas, o FBI está sob pressão para revelar o que motivou a nova abertura de uma investigação contra a candidata democrata Hillary Clinton.
Em uma carta pública assinada por diversos membros dos Democratas, a campanha de Hillary exigiu que o diretor do FBI, James Comey, explique sua "decisão sem precedentes" de enviar uma carta ao Congresso norte-americano notificando uma nova investigação a 11 dias das eleições.
No documento, no entanto, Comey reconhece que os novos e-mails encontrados podem não conter informações "relevantes". Os democratas acusam o diretor da agência de querer interferir nas eleições a favor de Donald Trump e afirmam que ele "violou a lei" ao fazer o anúncio.
O líder democrata no Senado, Harry Raid, escreveu um documento ao FBI solicitando o porquê dele divulgar informações de Hillary e não soltar "informações explosivas" sobre as ligações de Trump e "o governo russo".
"O público tem o direito de saber sobre essas informações. Eu escrevi para você meses atrás pedindo para que essa informação seja tornada pública", escreveu Reid. O senador ainda acusou Comey de violar a "Hatch Act", uma lei norte-americana que impede que agentes públicos interfiram em resultados eleitorais.
Segundo informações da mídia norte-americana, foram encontrados cerca de 650 mil e-mails em um computador do ex-parlamentar Anthony Weiner, que está sendo investigado por enviar fotos eróticas para uma adolescente de 15 anos. Weiner é marido de Huma Abedin, assessora e "braço-direito" de Hillary.
Abedin informou que não sabe como os e-mails dela estavam naquele computador, já que não o usava, mas que não tem o hábito de limpar o histórico de mensagens.
Outro ponto complicado para o FBI é explicar se seus agentes chegaram a vasculhar parte desse material, o que seria mais um crime. Como as mensagens eram da época em que Hillary era secretária do Estado, os agentes não tinham autorização para verificar o conteúdo. Para isso, era preciso uma autorização federal.
Hillary havia sido "absolvida" pelo caso do "emailgate" em julho, quando o FBI havia terminado de investigar as mensagens oficiais que ela havia enviado de um servidor pessoal. Trump acusa a democrata de colocar a segurança dos EUA em risco com a atitude e já chegou a declarar que ela "deveria estar presa".
No entanto, os dois concorrentes pediram que seja explicado publicamente o que há nesses e-mails antes do pleito do dia 8 de novembro.
- Pesquisas: A revelação das novas investigações diminuiu a vantagem de Hillary sobre Trump. Em uma pesquisa divulgada pela "ABC News" e "Washington Post", ela tem 46% das intenções de votos contra 45% do magnata. Cerca de 30% dos eleitores afirmaram que estão menos propensos a votar na ex-secretária de Estado após as novas revelações do FBI. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em uma carta pública assinada por diversos membros dos Democratas, a campanha de Hillary exigiu que o diretor do FBI, James Comey, explique sua "decisão sem precedentes" de enviar uma carta ao Congresso norte-americano notificando uma nova investigação a 11 dias das eleições.
No documento, no entanto, Comey reconhece que os novos e-mails encontrados podem não conter informações "relevantes". Os democratas acusam o diretor da agência de querer interferir nas eleições a favor de Donald Trump e afirmam que ele "violou a lei" ao fazer o anúncio.
O líder democrata no Senado, Harry Raid, escreveu um documento ao FBI solicitando o porquê dele divulgar informações de Hillary e não soltar "informações explosivas" sobre as ligações de Trump e "o governo russo".
"O público tem o direito de saber sobre essas informações. Eu escrevi para você meses atrás pedindo para que essa informação seja tornada pública", escreveu Reid. O senador ainda acusou Comey de violar a "Hatch Act", uma lei norte-americana que impede que agentes públicos interfiram em resultados eleitorais.
Segundo informações da mídia norte-americana, foram encontrados cerca de 650 mil e-mails em um computador do ex-parlamentar Anthony Weiner, que está sendo investigado por enviar fotos eróticas para uma adolescente de 15 anos. Weiner é marido de Huma Abedin, assessora e "braço-direito" de Hillary.
Abedin informou que não sabe como os e-mails dela estavam naquele computador, já que não o usava, mas que não tem o hábito de limpar o histórico de mensagens.
Outro ponto complicado para o FBI é explicar se seus agentes chegaram a vasculhar parte desse material, o que seria mais um crime. Como as mensagens eram da época em que Hillary era secretária do Estado, os agentes não tinham autorização para verificar o conteúdo. Para isso, era preciso uma autorização federal.
Hillary havia sido "absolvida" pelo caso do "emailgate" em julho, quando o FBI havia terminado de investigar as mensagens oficiais que ela havia enviado de um servidor pessoal. Trump acusa a democrata de colocar a segurança dos EUA em risco com a atitude e já chegou a declarar que ela "deveria estar presa".
No entanto, os dois concorrentes pediram que seja explicado publicamente o que há nesses e-mails antes do pleito do dia 8 de novembro.
- Pesquisas: A revelação das novas investigações diminuiu a vantagem de Hillary sobre Trump. Em uma pesquisa divulgada pela "ABC News" e "Washington Post", ela tem 46% das intenções de votos contra 45% do magnata. Cerca de 30% dos eleitores afirmaram que estão menos propensos a votar na ex-secretária de Estado após as novas revelações do FBI. (ANSA)
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