Segredo da vida longa é ser feliz, diz estudo
ROMA, 28 DEZ (ANSA) - O segredo para uma vida longa e sã é aprender a curti-la, o que uma em cada quatro pessoas considera não estar fazendo. É o que aponta um estudo que colocou em confronto a satisfação com a própria vida com o risco de morte, conduzido por pesquisadores da Universidade de Londres, no Reino Unido.
A pesquisa britânica, publicada na revista "BMJ", foi feita com 9.365 adultos ingleses com idade média de 63 anos. Os participantes responderam a questionários, com intervalos de dois anos, entre 2002 e 2006 e avaliaram o andamento de seus sentimentos quanto à própria vida. "Eu gosto das coisas que faço", "Eu gosto de estar na companhia de outras pessoas", "Meu passado me traz felicidade" e "Me sinto cheio de energia esses dias" são algumas das opções apresentadas pelo estudo.
Respostas negativas a essas afirmações foram reportadas por 2.264 participantes, cerca de 24%. Ou seja, praticamente uma em cada quatro pessoas não está satisfeita com seu destino. Durante o período de acompanhamento, que durou até o fim de 2013, 1.310 pesquisados morreram.
A taxa de mortalidade mais alta foi constatada entre aqueles que se disseram menos felizes e satisfeitos. As mortes diminuíram progressivamente conforme aumentavam as afirmações positivas sobre a vida.
As mulheres são mais propensas a se sentir felizes, assim como casados, pessoas empregadas e com formação intelectual elevada, os mais ricos e os mais jovens. "Esses resultados documentam uma associação real entre a mortalidade e os níveis de bem-estar", concluíram os pesquisadores. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A pesquisa britânica, publicada na revista "BMJ", foi feita com 9.365 adultos ingleses com idade média de 63 anos. Os participantes responderam a questionários, com intervalos de dois anos, entre 2002 e 2006 e avaliaram o andamento de seus sentimentos quanto à própria vida. "Eu gosto das coisas que faço", "Eu gosto de estar na companhia de outras pessoas", "Meu passado me traz felicidade" e "Me sinto cheio de energia esses dias" são algumas das opções apresentadas pelo estudo.
Respostas negativas a essas afirmações foram reportadas por 2.264 participantes, cerca de 24%. Ou seja, praticamente uma em cada quatro pessoas não está satisfeita com seu destino. Durante o período de acompanhamento, que durou até o fim de 2013, 1.310 pesquisados morreram.
A taxa de mortalidade mais alta foi constatada entre aqueles que se disseram menos felizes e satisfeitos. As mortes diminuíram progressivamente conforme aumentavam as afirmações positivas sobre a vida.
As mulheres são mais propensas a se sentir felizes, assim como casados, pessoas empregadas e com formação intelectual elevada, os mais ricos e os mais jovens. "Esses resultados documentam uma associação real entre a mortalidade e os níveis de bem-estar", concluíram os pesquisadores. (ANSA)
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