Turquia e Rússia fecham acordo de cessar-fogo na Síria
ROMA, 28 DEZ (ANSA) - A Turquia e a Rússia fecharam um acordo de cessar-fogo em todo o território sírio, informou a agência oficial de notícias de Ancara, Anadolu, nesta quarta-feira (28).
Agora, esse documento será submetido à aprovação do governo sírio e dos grupos de oposição do país que está há mais de cinco anos em guerra.
Entre os principais termos da negociação, Ancara e Moscou querem colocar a trégua em vigor já na madrugada desta quinta-feira (29) "em todas as zonas de combate entre as forças do governo e os rebeldes". A única exceção será a continuidade de ataque contra "grupos terroristas".
Desde a última semana, representantes do governo turco, russo e do Irã estão debatendo alternativas para por fim aos conflitos na Síria. O acordo fechado agora não inclui os ataques dos Estados Unidos e da coalizão internacional - incluindo os países europeus.
Até esse momento, o governo de Ancara não apoiava o presidente sírio, Bashar al-Assad, e realizava ataques especialmente nas fronteiras entre as duas nações - onde, além dos terroristas do Estado Islâmico (EI, ex-Isis) e do Frente al-Nusra, combatia grupos curdos que querem criar uma região autônoma no território turco.
O que não ficou claro é se Ancara continuará atacando os curdos.
Isso porque, apesar de não contar com reconhecimento internacional, o governo de Recep Tayyip Erdogan considera "terrorista" diversos desses grupos que lutam contra seu governo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Agora, esse documento será submetido à aprovação do governo sírio e dos grupos de oposição do país que está há mais de cinco anos em guerra.
Entre os principais termos da negociação, Ancara e Moscou querem colocar a trégua em vigor já na madrugada desta quinta-feira (29) "em todas as zonas de combate entre as forças do governo e os rebeldes". A única exceção será a continuidade de ataque contra "grupos terroristas".
Desde a última semana, representantes do governo turco, russo e do Irã estão debatendo alternativas para por fim aos conflitos na Síria. O acordo fechado agora não inclui os ataques dos Estados Unidos e da coalizão internacional - incluindo os países europeus.
Até esse momento, o governo de Ancara não apoiava o presidente sírio, Bashar al-Assad, e realizava ataques especialmente nas fronteiras entre as duas nações - onde, além dos terroristas do Estado Islâmico (EI, ex-Isis) e do Frente al-Nusra, combatia grupos curdos que querem criar uma região autônoma no território turco.
O que não ficou claro é se Ancara continuará atacando os curdos.
Isso porque, apesar de não contar com reconhecimento internacional, o governo de Recep Tayyip Erdogan considera "terrorista" diversos desses grupos que lutam contra seu governo. (ANSA)
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