Político chinês pede para católicos do país serem comunistas
CIDADE DO VATICANO, 30 DEZ (ANSA) - Um dos principais líderes do governo chinês, Yu Zhengsheng, pediu aos católicos chineses que promovam o "comunismo e o patriotismo" através da religião.
O discurso de Zhengsheng, que é um dos sete membros do Comitê Politburo (o órgão que toma as decisões políticas do país), ocorreu ao fim da assembleia da Igreja Católica Oficial da China, evento não reconhecido pelo Vaticano. O político ainda pediu que os católicos do país devem "ser independentes" de forças externas.
A fala ocorre em um momento em que o governo de Pequim e o Estado do Vaticano tentam normalizar as relações diplomáticas, cortadas em 1951, e pode ser um termômetro do que o governo de Xi Jinping está propondo nas negociações. Jorge Mario Bergoglio é um dos principais incentivadores da ideia porque quer "reunir" os católicos do país ao os do resto do mundo.
Na China, coexistem a Igreja Católica Oficial - ligada ao Partido Comunista - e a "não oficial", ligada ao Papa e à Santa Sé. Entre os principais problemas apontados pelo Vaticano, está o fato do governo chinês nomear bispos, arcebispos e demais religiosos católicos e não respeitar o que o Papa determina.
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O discurso de Zhengsheng, que é um dos sete membros do Comitê Politburo (o órgão que toma as decisões políticas do país), ocorreu ao fim da assembleia da Igreja Católica Oficial da China, evento não reconhecido pelo Vaticano. O político ainda pediu que os católicos do país devem "ser independentes" de forças externas.
A fala ocorre em um momento em que o governo de Pequim e o Estado do Vaticano tentam normalizar as relações diplomáticas, cortadas em 1951, e pode ser um termômetro do que o governo de Xi Jinping está propondo nas negociações. Jorge Mario Bergoglio é um dos principais incentivadores da ideia porque quer "reunir" os católicos do país ao os do resto do mundo.
Na China, coexistem a Igreja Católica Oficial - ligada ao Partido Comunista - e a "não oficial", ligada ao Papa e à Santa Sé. Entre os principais problemas apontados pelo Vaticano, está o fato do governo chinês nomear bispos, arcebispos e demais religiosos católicos e não respeitar o que o Papa determina.
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