UE terá plano para fechar rota migratória no Mediterrâneo
BRUXELAS, 25 JAN (ANSA) - A União Europeia apresentará no início de fevereiro um plano para fechar a chamada "rota do Mediterrâneo", por meio da qual milhares de imigrantes viajam em embarcações superlotadas da Líbia à Itália.
O projeto será divulgado pela alta representante para Política Externa da UE, a italiana Federica Mogherini, durante uma cúpula informal em Valeta, capital de Malta. Entre os principais pontos da iniciativa, estará o treinamento da Guarda Costeira da Líbia e o fornecimento de meios navais para que o país africano tenha um "papel central" no controle de suas águas territoriais.
É comum que navios europeus, sob coordenação da Guarda Costeira da Itália, realizem operações de resgate na costa da Líbia e levem os imigrantes para portos das regiões de Sicília, Calábria e Puglia, no sul da península. Se Trípoli assumir essa função, os deslocados externos passarão a ser levados de volta ao país africano.
Além disso, a União Europeia proporá pelo menos 200 milhões de euros de financiamento para projetos na Líbia e reforçará suas fronteiras com Egito, Tunísia e Argélia, em colaboração com os governos dessas três nações, para evitar o surgimento de rotas alternativas.
Também haverá medidas para melhorar as condições de vida nos campos de acolhimento em território líbio e para incentivar o retorno de imigrantes econômicos, que não têm direito a refúgio, a seus países de origem.
Em 2016, o caminho marítimo entre Líbia e Itália voltou a ser a principal rota migratória do Mediterrâneo, após a UE ter chegado a um acordo com a Turquia para fechar a chamada "via balcânica", que começava na Síria e entrava na Europa pela Grécia.
No trajeto que tem como destino o litoral italiano, a maioria dos imigrantes é de origem africana, principalmente da região subsaariana. No ano passado, a Itália recebeu 181 mil deslocados externos, um crescimento de 20% em relação a 2015. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O projeto será divulgado pela alta representante para Política Externa da UE, a italiana Federica Mogherini, durante uma cúpula informal em Valeta, capital de Malta. Entre os principais pontos da iniciativa, estará o treinamento da Guarda Costeira da Líbia e o fornecimento de meios navais para que o país africano tenha um "papel central" no controle de suas águas territoriais.
É comum que navios europeus, sob coordenação da Guarda Costeira da Itália, realizem operações de resgate na costa da Líbia e levem os imigrantes para portos das regiões de Sicília, Calábria e Puglia, no sul da península. Se Trípoli assumir essa função, os deslocados externos passarão a ser levados de volta ao país africano.
Além disso, a União Europeia proporá pelo menos 200 milhões de euros de financiamento para projetos na Líbia e reforçará suas fronteiras com Egito, Tunísia e Argélia, em colaboração com os governos dessas três nações, para evitar o surgimento de rotas alternativas.
Também haverá medidas para melhorar as condições de vida nos campos de acolhimento em território líbio e para incentivar o retorno de imigrantes econômicos, que não têm direito a refúgio, a seus países de origem.
Em 2016, o caminho marítimo entre Líbia e Itália voltou a ser a principal rota migratória do Mediterrâneo, após a UE ter chegado a um acordo com a Turquia para fechar a chamada "via balcânica", que começava na Síria e entrava na Europa pela Grécia.
No trajeto que tem como destino o litoral italiano, a maioria dos imigrantes é de origem africana, principalmente da região subsaariana. No ano passado, a Itália recebeu 181 mil deslocados externos, um crescimento de 20% em relação a 2015. (ANSA)
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