Berlusconi é alvo de novo inquérito por 'mesada' a garotas
MILÃO, 26 JAN (ANSA) - Acusado de ter subornado garotas de programa para manipular seus depoimentos à Justiça, o ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi, 80 anos, se tornou alvo de uma nova investigação sobre eventuais propinas a mulheres que participavam de suas festas, o famoso "bunga-bunga".
Nos últimos dias, a Procuradoria de Milão abriu um inquérito contra o ex-premier por supostas mesadas dadas a quatro garotas já durante o desenrolar do processo "Ruby ter", no qual é acusado de corrupção contra o sistema judiciário e falso testemunho.
A notícia foi antecipada pelo jornal "la Repubblica" e confirmada por fontes qualificadas. Os supostos subornos teriam ocorrido até novembro passado e envolveriam quatro mulheres: Elisa Toti, Aris Espinosa, Miriam Loddo e Giovanna Rigato. Os valores teriam sido pagos em espécie, por meio do contador Giuseppe Spinelli.
As hipóteses avaliadas pelos promotores são mais uma vez de corrupção contra o sistema judiciário e falso testemunho, e o novo caso já foi apelidado pela imprensa italiana de "Ruby quater".
O objetivo dos procuradores é concluir esse inquérito o mais rápido possível para incluí-lo no "Ruby ter", no qual o ex-primeiro-ministro é acusado de ter gastado 10 milhões de euros para manter 21 mulheres em silêncio no julgamento do processo "Ruby", quando foi absolvido dos crimes de prostituição de menores e abuso de poder. Uma delas é a brasileira Iris Berardi.
Em uma interceptação feita pela Justiça, mas que o Parlamento proibiu de ser usada como prova contra o ex-chefe de governo no "Ruby ter", Berardi conta a uma amiga que sentia "falta da mesada do papai", que, segundo a Procuradoria, chegou a ser de 5,5 mil euros.
No próximo sábado (28), haverá uma audiência preliminar no Tribunal de Milão para decidir se Berlusconi será réu ou não nesse processo. Ele já tem uma condenação em última instância por fraude fiscal, que levou à cassação do seu mandato de senador, em 2013, e a sua inelegibilidade até 2019.
Sentenciado a um ano de realização de serviços sociais, Berlusconi já cumpriu a pena. Além disso, foi condenado em primeiro grau a três anos de reclusão por compra e venda de apoio no Parlamento, mas ainda cabe recurso. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Nos últimos dias, a Procuradoria de Milão abriu um inquérito contra o ex-premier por supostas mesadas dadas a quatro garotas já durante o desenrolar do processo "Ruby ter", no qual é acusado de corrupção contra o sistema judiciário e falso testemunho.
A notícia foi antecipada pelo jornal "la Repubblica" e confirmada por fontes qualificadas. Os supostos subornos teriam ocorrido até novembro passado e envolveriam quatro mulheres: Elisa Toti, Aris Espinosa, Miriam Loddo e Giovanna Rigato. Os valores teriam sido pagos em espécie, por meio do contador Giuseppe Spinelli.
As hipóteses avaliadas pelos promotores são mais uma vez de corrupção contra o sistema judiciário e falso testemunho, e o novo caso já foi apelidado pela imprensa italiana de "Ruby quater".
O objetivo dos procuradores é concluir esse inquérito o mais rápido possível para incluí-lo no "Ruby ter", no qual o ex-primeiro-ministro é acusado de ter gastado 10 milhões de euros para manter 21 mulheres em silêncio no julgamento do processo "Ruby", quando foi absolvido dos crimes de prostituição de menores e abuso de poder. Uma delas é a brasileira Iris Berardi.
Em uma interceptação feita pela Justiça, mas que o Parlamento proibiu de ser usada como prova contra o ex-chefe de governo no "Ruby ter", Berardi conta a uma amiga que sentia "falta da mesada do papai", que, segundo a Procuradoria, chegou a ser de 5,5 mil euros.
No próximo sábado (28), haverá uma audiência preliminar no Tribunal de Milão para decidir se Berlusconi será réu ou não nesse processo. Ele já tem uma condenação em última instância por fraude fiscal, que levou à cassação do seu mandato de senador, em 2013, e a sua inelegibilidade até 2019.
Sentenciado a um ano de realização de serviços sociais, Berlusconi já cumpriu a pena. Além disso, foi condenado em primeiro grau a três anos de reclusão por compra e venda de apoio no Parlamento, mas ainda cabe recurso. (ANSA)
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