Itália pode ter lei que obriga vacinação em crianças
ROMA, 26 JAN (ANSA) - O Estado da Itália e as 20 regiões do país chegaram nesta quinta-feira (26) a um acordo para patrocinar uma nova lei nacional que torne a vacinação obrigatória em todo o território da península.
O anúncio foi feito por Walter Ricciardi, presidente do Instituto Superior de Saúde (ISS), órgão técnico-científico do Serviço Sanitário italiano. O objetivo é que crianças que não estejam com as vacinas em dia sejam proibidas de entrar em creches e na pré-escola.
Segundo Ricciardi, o compromisso foi assumido em caráter "unânime" entre todas as regiões da Itália. Atualmente, algumas delas já obrigam a vacinação em crianças, como Emilia-Romana, Friuli-Veneza Giulia e Toscana. "Agora decidiu-se tomar uma iniciativa em nível nacional, e isso é histórico", afirmou o presidente do ISS.
Se a lei for aprovada pelo Parlamento, as vacinas previstas no Plano Nacional de Prevenção para o triênio 2017-19 passarão a ser obrigatórias. O programa inclui doenças como tétano, poliomielite, hepatite B, HPV, difteria, coqueluche, sarampo, caxumba e meningite. Todas serão gratuitas.
"Será definitivamente esclarecido que todas as vacinações, a partir do momento que salvam vidas humanas, são obrigatórias, seja do ponto de vista ético, seja do científico", acrescentou Ricciardi. No entanto, a Coordenação das Associações pela Defesa do Consumidor (Codacons) já está pronta para iniciar uma batalha legal contra a futura lei.
De acordo com a entidade, trata-se de uma "violência contra as famílias". A vacinação foi obrigatória para crianças entrarem na escola na Itália entre 1967 e 1999, quando a lei foi derrubada pelo Parlamento. Atualmente, os pequenos não precisam levar suas carteiras de vacinação ao se matricular. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O anúncio foi feito por Walter Ricciardi, presidente do Instituto Superior de Saúde (ISS), órgão técnico-científico do Serviço Sanitário italiano. O objetivo é que crianças que não estejam com as vacinas em dia sejam proibidas de entrar em creches e na pré-escola.
Segundo Ricciardi, o compromisso foi assumido em caráter "unânime" entre todas as regiões da Itália. Atualmente, algumas delas já obrigam a vacinação em crianças, como Emilia-Romana, Friuli-Veneza Giulia e Toscana. "Agora decidiu-se tomar uma iniciativa em nível nacional, e isso é histórico", afirmou o presidente do ISS.
Se a lei for aprovada pelo Parlamento, as vacinas previstas no Plano Nacional de Prevenção para o triênio 2017-19 passarão a ser obrigatórias. O programa inclui doenças como tétano, poliomielite, hepatite B, HPV, difteria, coqueluche, sarampo, caxumba e meningite. Todas serão gratuitas.
"Será definitivamente esclarecido que todas as vacinações, a partir do momento que salvam vidas humanas, são obrigatórias, seja do ponto de vista ético, seja do científico", acrescentou Ricciardi. No entanto, a Coordenação das Associações pela Defesa do Consumidor (Codacons) já está pronta para iniciar uma batalha legal contra a futura lei.
De acordo com a entidade, trata-se de uma "violência contra as famílias". A vacinação foi obrigatória para crianças entrarem na escola na Itália entre 1967 e 1999, quando a lei foi derrubada pelo Parlamento. Atualmente, os pequenos não precisam levar suas carteiras de vacinação ao se matricular. (ANSA)
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