Líbia identifica autores de ataque a embaixada italiana
TÚNIS, 26 JAN (ANSA) - Três militares ligados ao general líbio Khalifa Haftar foram os autores do atentado com um carro-bomba perto da embaixada da Itália em Trípoli no último sábado (21), reveleram fontes locais nesta quinta-feira (26).
As forças especiais (Rada) do governo de coalizão nacional da Líbia revelaram o nome dos três militares envolvidos no ataque, sendo que dois deles morreram, Milood Mazin e Hamza Abu Ajulah, e um está foragido, Omer Kabout.
O porta-voz das Forças Especiais, Ahmed Salem, disse que o objetivo do atentado era atingir a embaixada italiana, que fica no distrito de Al Dahra. "O objetivo do ataque fracassado à embaixada da Itália era político, ou o de comprometer a segurança na capital", afirmou Salem. Já o embaixador da Líbia em Roma, Ahmed Safar, disse que o caso ainda está sob investigação e que qualquer "declaração jornalística é prematura antes do encerramento das apurações". "A Promotoria trata o caso como um crime, não terrorismo, mas isso não impede que o momento escolhido para o ataque possa ter dimensões políticas", acrescentou o diplomata. A embaixada italiana na Líbia reabriu no dia 11 de janeiro, após três anos inativa. A Itália foi o primeiro país a voltar a operar diplomaticamente em Trípoli desde o acordo entre grupos rivais que levou à formação do governo de unidade nacional. Desde a reabertura, a embaixada tem sido alvo de críticas dos apoiadores de Haftar, os quais acusaram Roma de promover um "retorno militar". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
As forças especiais (Rada) do governo de coalizão nacional da Líbia revelaram o nome dos três militares envolvidos no ataque, sendo que dois deles morreram, Milood Mazin e Hamza Abu Ajulah, e um está foragido, Omer Kabout.
O porta-voz das Forças Especiais, Ahmed Salem, disse que o objetivo do atentado era atingir a embaixada italiana, que fica no distrito de Al Dahra. "O objetivo do ataque fracassado à embaixada da Itália era político, ou o de comprometer a segurança na capital", afirmou Salem. Já o embaixador da Líbia em Roma, Ahmed Safar, disse que o caso ainda está sob investigação e que qualquer "declaração jornalística é prematura antes do encerramento das apurações". "A Promotoria trata o caso como um crime, não terrorismo, mas isso não impede que o momento escolhido para o ataque possa ter dimensões políticas", acrescentou o diplomata. A embaixada italiana na Líbia reabriu no dia 11 de janeiro, após três anos inativa. A Itália foi o primeiro país a voltar a operar diplomaticamente em Trípoli desde o acordo entre grupos rivais que levou à formação do governo de unidade nacional. Desde a reabertura, a embaixada tem sido alvo de críticas dos apoiadores de Haftar, os quais acusaram Roma de promover um "retorno militar". (ANSA)
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