May diz que EUA e GB podem reassumir 'liderança' no mundo
LONDRES, 26 JAN (ANSA) - A primeira-ministra da Grã-Bretanha, Theresa May, se encontrará com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta sexta-feira (27), e inaugurará a diplomacia do novo governo norte-americano.
O encontro, que é marcado por interrogações, é visto como uma "oportunidade" pela líder britânica, especialmente pelo momento que marca a saída do Reino Unido da União Europeia. Para ela, o encontro pode significar uma retomada da liderança das duas nações no mundo. "Eu estou feliz de poder encontrar com o presidente Trump no início de sua administração. Isso é um sinal da força dessa relação especial entre o Reino Unido e os EUA. Uma relação especial da qual eu pretendo construir", disse.
No entanto, May já precisou se explicar ao Parlamento um dia antes da viagem, iniciada nesta quinta-feira (26).
Isso porque, em entrevista nos EUA, Trump voltou a defender o uso de afogamento em interrogatórios com suspeitos de terrorismo.
Um de seus ministros, David Davis, disse aos parlamentares que "a Grã-Bretanha não justifica o uso de tortura em nenhuma circunstância" e ouviu de diversos políticos que a viagem de May deve levar "uma forte mensagem moral" sobre o tema.
- Brexit: A visita de May aos EUA ocorre no mesmo dia em que seu governo apresentou à Câmara dos Comuns a proposta de lei para dar o início oficial da saída do país da União Europeia, o chamado "Brexit".
O documento, batizado de "European Union Notification of Withdrawal Bill", é fundamental para ativar o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que permite o início das negociações para a saída de um Estado-membro do bloco.
O planejamento dos debates já recebeu críticas de diversos grupos parlamentares, que consideram o tempo muito curto para debater dada a gravidade do tema.
Os deputados terão cinco dias para discutir a proposta de lei, sendo que a segunda leitura está marcada para a próxima terça-feira (31) e deve se estender até o dia seguinte. Este é considerado o momento crucial porque é a hora que serão votados todas as emendas apresentadas por parlamentares.
Já a terceira leitura do projeto será debatido a partir do dia 9 de fevereiro. Após a aprovação da Câmara dos Comuns, a lei deverá ser submetida à Câmara dos Lordes. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O encontro, que é marcado por interrogações, é visto como uma "oportunidade" pela líder britânica, especialmente pelo momento que marca a saída do Reino Unido da União Europeia. Para ela, o encontro pode significar uma retomada da liderança das duas nações no mundo. "Eu estou feliz de poder encontrar com o presidente Trump no início de sua administração. Isso é um sinal da força dessa relação especial entre o Reino Unido e os EUA. Uma relação especial da qual eu pretendo construir", disse.
No entanto, May já precisou se explicar ao Parlamento um dia antes da viagem, iniciada nesta quinta-feira (26).
Isso porque, em entrevista nos EUA, Trump voltou a defender o uso de afogamento em interrogatórios com suspeitos de terrorismo.
Um de seus ministros, David Davis, disse aos parlamentares que "a Grã-Bretanha não justifica o uso de tortura em nenhuma circunstância" e ouviu de diversos políticos que a viagem de May deve levar "uma forte mensagem moral" sobre o tema.
- Brexit: A visita de May aos EUA ocorre no mesmo dia em que seu governo apresentou à Câmara dos Comuns a proposta de lei para dar o início oficial da saída do país da União Europeia, o chamado "Brexit".
O documento, batizado de "European Union Notification of Withdrawal Bill", é fundamental para ativar o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que permite o início das negociações para a saída de um Estado-membro do bloco.
O planejamento dos debates já recebeu críticas de diversos grupos parlamentares, que consideram o tempo muito curto para debater dada a gravidade do tema.
Os deputados terão cinco dias para discutir a proposta de lei, sendo que a segunda leitura está marcada para a próxima terça-feira (31) e deve se estender até o dia seguinte. Este é considerado o momento crucial porque é a hora que serão votados todas as emendas apresentadas por parlamentares.
Já a terceira leitura do projeto será debatido a partir do dia 9 de fevereiro. Após a aprovação da Câmara dos Comuns, a lei deverá ser submetida à Câmara dos Lordes. (ANSA)
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