Paris investigará denúncia contra favorito à Presidência
PARIS, 26 JAN (ANSA) - Um dos favoritos na corrida eleitoral para a Presidência da França, François Fillon, dos Republicanos, foi envolvido em um escândalo às vésperas da disputa do pleito.
O jornal "Le Canard Enchaîne" divulgou uma matéria em que acusa o candidato da direita de empregar sua esposa, Penelope Fillon, em um cargo fictício durante o período em que foi deputado. Ela constaria na lista de assessores do político e teria recebido cerca de 500 mil euros (cerca de R$ 1,7 milhão) durante oito anos.
Por causa da denúncia publicada pelo jornal, a Procuradoria de Paris anunciou a abertura de uma investigação formal sobre o caso por apropriação indébita de dinheiro público e abuso de poder.
O ex-premier do governo de Nicolás Sarkozy afirmou que a matéria é uma "calúnia", mas ressaltou que a investigação aberta pelos procuradores "poderá por fim às acusações privadas de qualquer fundamentação".
"Para restabelecer a verdade, quero ser recebido o mais rápido possível pela Procuradoria. Os fato que um caso assim velho e legal seja objeto de uma campanha tal, a três meses do primeiro turno das eleições presidenciais, não pode fazer mais do que me surpreender ", escreveu em nota o candidato da direita francesa.
Na França, é comum que políticos empreguem parentes e amigos, sendo que a prática é permitida no país.
Fillon aparece na vice-liderança da corrida eleitoral francesa, empatado tecnicamente com a líder do Frente Nacional, Marine Le Pen, representante da extrema-direita. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O jornal "Le Canard Enchaîne" divulgou uma matéria em que acusa o candidato da direita de empregar sua esposa, Penelope Fillon, em um cargo fictício durante o período em que foi deputado. Ela constaria na lista de assessores do político e teria recebido cerca de 500 mil euros (cerca de R$ 1,7 milhão) durante oito anos.
Por causa da denúncia publicada pelo jornal, a Procuradoria de Paris anunciou a abertura de uma investigação formal sobre o caso por apropriação indébita de dinheiro público e abuso de poder.
O ex-premier do governo de Nicolás Sarkozy afirmou que a matéria é uma "calúnia", mas ressaltou que a investigação aberta pelos procuradores "poderá por fim às acusações privadas de qualquer fundamentação".
"Para restabelecer a verdade, quero ser recebido o mais rápido possível pela Procuradoria. Os fato que um caso assim velho e legal seja objeto de uma campanha tal, a três meses do primeiro turno das eleições presidenciais, não pode fazer mais do que me surpreender ", escreveu em nota o candidato da direita francesa.
Na França, é comum que políticos empreguem parentes e amigos, sendo que a prática é permitida no país.
Fillon aparece na vice-liderança da corrida eleitoral francesa, empatado tecnicamente com a líder do Frente Nacional, Marine Le Pen, representante da extrema-direita. (ANSA)
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