Parlamento britânico pede multa contra código sexista
LONDRES, 26 JAN (ANSA) - Dois comitês do parlamento do Reino Unido publicaram nesta quarta-feira (26) um relatório no qual reivindicam ao governo multas para empresas que impõem código de vestimenta sexista para sua funcionárias, como o uso de saltos altos ou saias curtas.
De acordo com o Comitê de Pedidos e o de Mulheres e Igualdade da Câmara dos Comuns, o documento foi elaborado após uma denúncia pública feita pela recepcionista Nicola Thorp, em 2015, que foi dispensada pela consultoria Pwc por não usar saltos extremamente altos.
"Escutamos o testemunho de centenas de mulheres que nos falaram da dor e do dano a longo prazo provocado por usar saltos altos em seu posto de trabalho", diz o relatório.
"Também há mulheres que são obrigadas a tingir o cabelo de loiro, a usar roupas provocativas e a se maquiar constantemente", acrescentou o documento.
Segundo os parlamentares, a lei estabelece com clareza que essas exigências são totalmente discriminatórias, mas lamenta que, na prática, não há mecanismos para obrigar as empresas a respeitar as normas.
Após ser demitida, Thorp reuniu mais de 150 mil assinaturas de apoio através do site da Câmara dos Comuns e pediu para que o parlamento avaliasse seu caso.
No pedido foram detalhadas todas as exigências feitas pela empresa que havia contratado a recepcionista, que incluía a cor do esmalte de unhas apropriado, a grossura das meias, a cor do batom, sombra de olhos, além da cor que o cabelo deveria ser tingido, entre outras.
O documento ainda destaca que "está claro que a legislação vigente não é completamente efetiva na hora de proteger as funcionárias da discriminação no trabalho. Fazemos um pedido ao governo para revisar esta situação". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com o Comitê de Pedidos e o de Mulheres e Igualdade da Câmara dos Comuns, o documento foi elaborado após uma denúncia pública feita pela recepcionista Nicola Thorp, em 2015, que foi dispensada pela consultoria Pwc por não usar saltos extremamente altos.
"Escutamos o testemunho de centenas de mulheres que nos falaram da dor e do dano a longo prazo provocado por usar saltos altos em seu posto de trabalho", diz o relatório.
"Também há mulheres que são obrigadas a tingir o cabelo de loiro, a usar roupas provocativas e a se maquiar constantemente", acrescentou o documento.
Segundo os parlamentares, a lei estabelece com clareza que essas exigências são totalmente discriminatórias, mas lamenta que, na prática, não há mecanismos para obrigar as empresas a respeitar as normas.
Após ser demitida, Thorp reuniu mais de 150 mil assinaturas de apoio através do site da Câmara dos Comuns e pediu para que o parlamento avaliasse seu caso.
No pedido foram detalhadas todas as exigências feitas pela empresa que havia contratado a recepcionista, que incluía a cor do esmalte de unhas apropriado, a grossura das meias, a cor do batom, sombra de olhos, além da cor que o cabelo deveria ser tingido, entre outras.
O documento ainda destaca que "está claro que a legislação vigente não é completamente efetiva na hora de proteger as funcionárias da discriminação no trabalho. Fazemos um pedido ao governo para revisar esta situação". (ANSA)
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