Topo

'Queremos trabalhar com Trump', diz CEO da FCA

26/01/2017 11h25

ROMA, 26 JAN (ANSA) - A companhia Fiat Chrysler Automobiles (FCA) fechou 2016 com resultados recordes: o lucro líquido ajustado aumentou 47%, ou seja, 2,5 bilhões de euros, e o lucro líquido ficou em cerca de 1,8 bilhões de euros.   

Os resultados, que foram aprovados pelo Conselho de Administração da empresa em Londres, também mostraram que o ebit ajustado aumentou 26%, um valor total de 6,1 bilhões de euros, e que todos os setores ficaram com números positivos e melhores em relação aos de 2015.   

Já a dívida líquida industrial da FCA no final do ano passado diminuiu e ficou em 4,6 bilhões de euros, meio bilhão de euros a menos que em 31 de dezembro de 2015.   

Além disso, a companhia tem a previsão de fechar 2017 com uma receita líquida entre 115 e 120 bilhões de euros, um ebit ajustado de mais de 7 bilhões de euros, um lucro líquido ajustado de 3 bilhões de euros e uma dívida líquida industrial inferior a 2,5 bilhões de euros.   

O CEO da FCA, Sergio Marchionne, comentou sobre os resultados positivos da empresa no ano passado e também falou sobre o confronto contra a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês), que enviou uma notificação sobre possíveis violações da legislação do país sobre poluição do ar da companhia.   

"Esperamos uma rápida conclusão do confronto com a EPA, que acusou a FCA de ter violado as normas sobre as emissões dos motores diesel", afirmou o italiano que ressaltou, no entanto, que "2016 foi um ano recorde" para o grupo.   

Além disso, o CEO também falou sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. "Apreciamos as propostas de Trump e o seu empenho pelo setor automobilístico. Queremos trabalhar com" ele, afirmou Marchionne.   

O mandatário e o empresário se encontraram em uma reunião presidencial com líderes de montadoras na última terça-feira (24), na qual o magnata norte-americano havia prometido reduzir os impostos para incentivar investimentos da indústria automotiva no país. (ANSA)
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.