Itália registra 20 mil roubos de obras de arte por ano
MILÃO, 27 JAN (ANSA) - A Itália registra cerca de 20,4 mil roubos de obras de arte por ano, segundo um levantamento feito pela Câmara de Comércio de Milão com dados da Interpol e da Polícia da Itália, informou a entidade nesta sexta-feira (27).
Isso equivale a 55 roubos ou furtos por dia no país, fazendo a Itália ser o país mais atingido pelo "mercado negro" dos itens de arte que, em nível global, equivale a 9,3 bilhões de euros em negociações ilícitas.
O relatório apontou que um em cada dois roubos são feitos em residências, mas mostra um dado preocupante: um em cada 10 assaltos são feitos à museus ou galerias de arte espalhadas pelo país. Cerca de 60% das peças furtadas, ou seja, 13 mil, são quadros, estátuas e esculturas. Já os menos visados são os selos históricos - média de apenas seis roubados por ano -, assim como instrumentos musicais (69) e equipamentos para medir o tempo (102).
Os dados emergem em um momento que a Câmara de Comércio lançou um serviço único na Itália, chamado de projeto ADR (Arte da Câmara Arbitral), dedicado a possíveis controvérsias no mercado da arte - tanto de natureza contratual (a venda de uma obra de arte) como não contratual (quando um bem cultural exportado ilicitamente precisa ser restituído).
O serviço está disponível para artistas e colecionadores bem como para museus e Estados.
- Mercado da arte: O estudo ainda apresentou os dados do mercado de objetos de arte na Itália, sendo que a Lombardia é a região com mais empresas dedicadas ao segmento. São 600 empresas no local, número equivalente a 22,3% do mercado italiano, que conta com 2.688 empresas.
Milão, que fica na região de Lombardia, é a cidade com mais representantes no setor de comércio de obras, com 378 empresas.
Brescia e Bergamo, também na Lombardia, vêm na sequência, com 70 e 45 lojas respectivamente.
Além de ter mais empresas, Milão ainda é a líder na negociação de objetos de arte, seguida por Roma, Nápoles, Turim, Veneza e Bolonha.
Quase uma galeria de arte que vende peças em cada três é controlada por uma mulher, sendo que 73% das lojas de Mantova e 50% de Lodi e Sondrio - todas na Lombardia - estão nas mãos delas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Isso equivale a 55 roubos ou furtos por dia no país, fazendo a Itália ser o país mais atingido pelo "mercado negro" dos itens de arte que, em nível global, equivale a 9,3 bilhões de euros em negociações ilícitas.
O relatório apontou que um em cada dois roubos são feitos em residências, mas mostra um dado preocupante: um em cada 10 assaltos são feitos à museus ou galerias de arte espalhadas pelo país. Cerca de 60% das peças furtadas, ou seja, 13 mil, são quadros, estátuas e esculturas. Já os menos visados são os selos históricos - média de apenas seis roubados por ano -, assim como instrumentos musicais (69) e equipamentos para medir o tempo (102).
Os dados emergem em um momento que a Câmara de Comércio lançou um serviço único na Itália, chamado de projeto ADR (Arte da Câmara Arbitral), dedicado a possíveis controvérsias no mercado da arte - tanto de natureza contratual (a venda de uma obra de arte) como não contratual (quando um bem cultural exportado ilicitamente precisa ser restituído).
O serviço está disponível para artistas e colecionadores bem como para museus e Estados.
- Mercado da arte: O estudo ainda apresentou os dados do mercado de objetos de arte na Itália, sendo que a Lombardia é a região com mais empresas dedicadas ao segmento. São 600 empresas no local, número equivalente a 22,3% do mercado italiano, que conta com 2.688 empresas.
Milão, que fica na região de Lombardia, é a cidade com mais representantes no setor de comércio de obras, com 378 empresas.
Brescia e Bergamo, também na Lombardia, vêm na sequência, com 70 e 45 lojas respectivamente.
Além de ter mais empresas, Milão ainda é a líder na negociação de objetos de arte, seguida por Roma, Nápoles, Turim, Veneza e Bolonha.
Quase uma galeria de arte que vende peças em cada três é controlada por uma mulher, sendo que 73% das lojas de Mantova e 50% de Lodi e Sondrio - todas na Lombardia - estão nas mãos delas. (ANSA)
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