Mattarella faz discurso duro em Dia da Memória do Holocausto
ROMA, 27 JAN (ANSA) - Durante a celebração pelo Dia da Memória das Vítimas do Holocausto na Quirinale, em Roma, o presidente da Itália, Sergio Mattarella, pediu que a "culpa" dos italianos no massacre de judeus não seja esquecida.
"Recordar e honrar, como é bom fazer, as tantas justiças e atitudes heroicas não cancela, todavia, a culpa de quem, também na Itália, se fez cúmplice da carnificina pelo medo, fanatismo ou interesse", disse Mattarella durante a cerimônia.
Durante seu discurso, o mandatário ressaltou que as "sementes" que causaram a morte de milhões de pessoas durante a Segunda Guerra Mundial e, especialmente, nos campos de concentração nazista, ainda persistem nos dias atuais.
"Ainda hoje nós devemos nos perguntar: como é possível que, sob formas diversas que vão do negacionismo, à xenofobia, ao antissionismo, aos velhos e novos racismos, à supremacia, ao nacionalismo exacerbado, ao fanatismo religioso, como é possível que ainda hoje se espalhe e se propague a semente da intolerância, da discriminação e da violência?", questionou.
Para Mattarella, o Dia da Memória das Vítimas do Holocausto serve para lembrar do "quanto é capaz" de fazer contra seus semelhantes.
"Auschwitz tornou-se um monumento contra o horror nazista. Mas é e sempre deve ser também um testemunho consciente do que acontece quando o homem abandona a estrada da convivência e da solidariedade e caminha para a estrada do ódio".
Já o premier italiano, Paolo Gentiloni, disse que o Holocausto é para "recordar as terríveis lições dos 1900 e que alimentam as razões da nossa liberdade". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Recordar e honrar, como é bom fazer, as tantas justiças e atitudes heroicas não cancela, todavia, a culpa de quem, também na Itália, se fez cúmplice da carnificina pelo medo, fanatismo ou interesse", disse Mattarella durante a cerimônia.
Durante seu discurso, o mandatário ressaltou que as "sementes" que causaram a morte de milhões de pessoas durante a Segunda Guerra Mundial e, especialmente, nos campos de concentração nazista, ainda persistem nos dias atuais.
"Ainda hoje nós devemos nos perguntar: como é possível que, sob formas diversas que vão do negacionismo, à xenofobia, ao antissionismo, aos velhos e novos racismos, à supremacia, ao nacionalismo exacerbado, ao fanatismo religioso, como é possível que ainda hoje se espalhe e se propague a semente da intolerância, da discriminação e da violência?", questionou.
Para Mattarella, o Dia da Memória das Vítimas do Holocausto serve para lembrar do "quanto é capaz" de fazer contra seus semelhantes.
"Auschwitz tornou-se um monumento contra o horror nazista. Mas é e sempre deve ser também um testemunho consciente do que acontece quando o homem abandona a estrada da convivência e da solidariedade e caminha para a estrada do ódio".
Já o premier italiano, Paolo Gentiloni, disse que o Holocausto é para "recordar as terríveis lições dos 1900 e que alimentam as razões da nossa liberdade". (ANSA)
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