Conheça os muros pelo mundo que tentam barrar imigrantes
SÃO PAULO, 28 JAN (ANSA) - O anúncio da construção de um muro na fronteira entre Estados Unidos e México, feito pelo presidente norte-americano Donald Trump nesta semana, é mais um capítulo da tentativa de barrar a imigração ilegal.
Apesar de ainda não estar claro como e onde ele vai passar, já que alguns trechos fronteiriços já contam com grades e cercas, o governo dos EUA estima que a obra custe cerca de US$ 15 bilhões.
Já alguns especialistas ouvidos pela mídia local, preveem gastos que vão de US$ 20 bilhões a US$ 30 bilhões na obra.
Na Europa, várias dessas estruturas dividem o continente e recebem críticas de entidades e até mesmo de governos contrários à política de "portas fechadas".
Conheça alguns dos muros que dividem o mundo: - Muro entre Reino Unido e França - Desde junho de 2015, o porto francês da cidade de Calais tem uma barreira para tentar impedir que imigrantes entrem ilegalmente nos barcos e naveguem pelo Canal da Mancha até o Reino Unido. O novo muro anunciado pelo governo britânico, o "Grande Muro de Calais", será uma continuação da barreira já existente. No total, o muro terá 4 metros de altura e um quilômetro de comprimento e passará pelos dois lados da estrada que leva ao porto de Calais e ao campo de refugiados. O projeto deve custar 1,9 milhão de libras esterlinas e faz parte de um pacote milionário de medidas do governo para melhorar o gerenciamento das fronteiras. Muro entre Hungria e Sérvia - Depois de construir o primeiro "muro defensivo" nas fronteiras com a Sérvia, uma barreira de 175 quilômetros de arame farpado de quatro metros de altura, a Hungria anunciou um novo muro fortificado anti-imigrantes na mesma fronteira. Além disso, Budapeste acaba de colocar mais de 3 mil policiais a postos na fronteira meridional, onde 3,5 mil homens já estão em serviço. Muro entre Áustria e Itália - Após semanas de tensão no começo do ano passado, a ideia da barreira que iria ser construída na cidade de Brennero com o único objetivo de impedir imigrantes de entrar ilegalmente no seu território perdeu força com a interrupção das obras de construção. No entanto, o país decidiu deixar à disposição 2 mil soldados no local para se defender. Muro entre Macedônia e Grécia - Em novembro de 2015, o governo da Macedônia iniciou a construção de uma barreira de 1,5 quilômetro de rede e arame farpado na fronteira com a vila grega de Idomeni, que atualmente acolhe um grande número de imigrantes. Muro entre Espanha e Marrocos - Construídas em 1990, as famosas barreiras de Ceuta e Melilla tinham como objetivo inicial o de bloquear a entrada de imigrantes que vinham do Marrocos para a Espanha e o restante da Europa. Muro entre Bulgária e Turquia - Entre Bulgária e Turquia, existe uma barreira que começou a ser construída em 2014 para diminuir o fluxo migratório no país europeu de africanos. O muro, que atualmente conta com 30 quilômetros de comprimento, deveria ter, de acordo com os planos originais, 160 quilômetros. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Apesar de ainda não estar claro como e onde ele vai passar, já que alguns trechos fronteiriços já contam com grades e cercas, o governo dos EUA estima que a obra custe cerca de US$ 15 bilhões.
Já alguns especialistas ouvidos pela mídia local, preveem gastos que vão de US$ 20 bilhões a US$ 30 bilhões na obra.
Na Europa, várias dessas estruturas dividem o continente e recebem críticas de entidades e até mesmo de governos contrários à política de "portas fechadas".
Conheça alguns dos muros que dividem o mundo: - Muro entre Reino Unido e França - Desde junho de 2015, o porto francês da cidade de Calais tem uma barreira para tentar impedir que imigrantes entrem ilegalmente nos barcos e naveguem pelo Canal da Mancha até o Reino Unido. O novo muro anunciado pelo governo britânico, o "Grande Muro de Calais", será uma continuação da barreira já existente. No total, o muro terá 4 metros de altura e um quilômetro de comprimento e passará pelos dois lados da estrada que leva ao porto de Calais e ao campo de refugiados. O projeto deve custar 1,9 milhão de libras esterlinas e faz parte de um pacote milionário de medidas do governo para melhorar o gerenciamento das fronteiras. Muro entre Hungria e Sérvia - Depois de construir o primeiro "muro defensivo" nas fronteiras com a Sérvia, uma barreira de 175 quilômetros de arame farpado de quatro metros de altura, a Hungria anunciou um novo muro fortificado anti-imigrantes na mesma fronteira. Além disso, Budapeste acaba de colocar mais de 3 mil policiais a postos na fronteira meridional, onde 3,5 mil homens já estão em serviço. Muro entre Áustria e Itália - Após semanas de tensão no começo do ano passado, a ideia da barreira que iria ser construída na cidade de Brennero com o único objetivo de impedir imigrantes de entrar ilegalmente no seu território perdeu força com a interrupção das obras de construção. No entanto, o país decidiu deixar à disposição 2 mil soldados no local para se defender. Muro entre Macedônia e Grécia - Em novembro de 2015, o governo da Macedônia iniciou a construção de uma barreira de 1,5 quilômetro de rede e arame farpado na fronteira com a vila grega de Idomeni, que atualmente acolhe um grande número de imigrantes. Muro entre Espanha e Marrocos - Construídas em 1990, as famosas barreiras de Ceuta e Melilla tinham como objetivo inicial o de bloquear a entrada de imigrantes que vinham do Marrocos para a Espanha e o restante da Europa. Muro entre Bulgária e Turquia - Entre Bulgária e Turquia, existe uma barreira que começou a ser construída em 2014 para diminuir o fluxo migratório no país europeu de africanos. O muro, que atualmente conta com 30 quilômetros de comprimento, deveria ter, de acordo com os planos originais, 160 quilômetros. (ANSA)
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