Governo e juízes voltam a entrar em confronto na Itália
ROMA, 28 JAN (ANSA) - O presidente da Associação Nacional de Magistrados (ANM), Camillo Davigo, e o ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, voltaram a entrar em confronto de palavras neste sábado (28). Hoje, ocorreu a abertura do Ano Judiciário nas cidades italianas.
A entidade e o governo vem trocando farpas públicas desde o ano passado, quando a ANM acusou os representantes públicos de não cumprirem parte das reformas prometidas pelo governo ou de imporem medidas à classe sem a aprovação da entidade. Davigo disse que o governo não pode tentar "violar" a independência do judiciário na questão da idade mínima para a aposentadoria. Por sua vez, o ministro rebateu.
"Não acredito que se esteja atacando a autonomia da magistratura porque foi modificada a idade para aposentadoria porque eu não saberia explicar porque a ANM não protestou quando foi decidido, em seu tempo, levar a idade de aposentadoria de 70 para 75 anos", disse Orlando. Quem também se manifestou sobre o caso foi o procurador-geral de Milão, Roberto Alfonso, que afirmou que a Justiça italiana "está em colapso". Em discurso, o magistrado afirmou que "admirando os verdadeiros esforços do ministro da Justiça", assim "como as coisas estão, a Administração da Justiça está em colapso [pelas] férias dos órgãos e do pessoal administrativo". "Invocamos uma intervenção urgente e séria do Governo para que esse adote todas as medidas necessárias para um bom funcionamento da Justiça", disse Alfonso.
Como forma de protesto, a ANM boicotou pela primeira vez na história a abertura do Ano Judiciário, em cerimônia em Roma, no último dia 26. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A entidade e o governo vem trocando farpas públicas desde o ano passado, quando a ANM acusou os representantes públicos de não cumprirem parte das reformas prometidas pelo governo ou de imporem medidas à classe sem a aprovação da entidade. Davigo disse que o governo não pode tentar "violar" a independência do judiciário na questão da idade mínima para a aposentadoria. Por sua vez, o ministro rebateu.
"Não acredito que se esteja atacando a autonomia da magistratura porque foi modificada a idade para aposentadoria porque eu não saberia explicar porque a ANM não protestou quando foi decidido, em seu tempo, levar a idade de aposentadoria de 70 para 75 anos", disse Orlando. Quem também se manifestou sobre o caso foi o procurador-geral de Milão, Roberto Alfonso, que afirmou que a Justiça italiana "está em colapso". Em discurso, o magistrado afirmou que "admirando os verdadeiros esforços do ministro da Justiça", assim "como as coisas estão, a Administração da Justiça está em colapso [pelas] férias dos órgãos e do pessoal administrativo". "Invocamos uma intervenção urgente e séria do Governo para que esse adote todas as medidas necessárias para um bom funcionamento da Justiça", disse Alfonso.
Como forma de protesto, a ANM boicotou pela primeira vez na história a abertura do Ano Judiciário, em cerimônia em Roma, no último dia 26. (ANSA)
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