Schulz lança candidatura e enfrentará Merkel em eleições
BERLIM, 29 JAN (ANSA) - A assembleia do Partido Social Democrata (SPD) nomeou por unanimidade o ex-presidente do Parlamento Europeu Martin Schulz como seu novo presidente e o candidato para a chancelaria alemã neste domingo (29).
Como já era previsto após a desistência do então presidente do partido e vice-chanceler alemão, Sigmar Gabriel, será Schulz quem terá a missão de disputar a chancelaria contra Angela Merkel, que pertence à União Democrata-Cristã (CDU).
"O SPD participará das eleições de 2017 para tornar-se a principal força política do país. E eu concorro para ser chanceler", disse Schulz em seu discurso.
Mostrando já a linha de sua candidatura, o ex-líder europeu disse que é "repugnante e vergonhoso fazer capital político" sobre as costas dos imigrantes que lutam por uma nova vida na Europa.
"Nós sabemos muito bem que há momentos no qual é preciso fugir para evitar a tortura e o assassinato", disse o líder do SPD em referência aos judeus e ao Holocausto. Segundo ele, os muçulmanos que chegam à Europa "merecem a nossa proteção".
Seguindo o discurso, Schulz ressaltou que o partido Alternativa para a Alemanha (AFD), de extrema-direita, é uma "vergonha" para a República e que o país "não precisa mais de um nacionalismos agressivo".
Schulz e Merkel devem protagonizar a disputa das eleições alemãs, marcadas para 24 de setembro. O mais provável é que, com a derrota de um dos candidatos, SPD e CDU se unam novamente para formar um governo de coalizão - como ocorre nos últimos anos.
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Como já era previsto após a desistência do então presidente do partido e vice-chanceler alemão, Sigmar Gabriel, será Schulz quem terá a missão de disputar a chancelaria contra Angela Merkel, que pertence à União Democrata-Cristã (CDU).
"O SPD participará das eleições de 2017 para tornar-se a principal força política do país. E eu concorro para ser chanceler", disse Schulz em seu discurso.
Mostrando já a linha de sua candidatura, o ex-líder europeu disse que é "repugnante e vergonhoso fazer capital político" sobre as costas dos imigrantes que lutam por uma nova vida na Europa.
"Nós sabemos muito bem que há momentos no qual é preciso fugir para evitar a tortura e o assassinato", disse o líder do SPD em referência aos judeus e ao Holocausto. Segundo ele, os muçulmanos que chegam à Europa "merecem a nossa proteção".
Seguindo o discurso, Schulz ressaltou que o partido Alternativa para a Alemanha (AFD), de extrema-direita, é uma "vergonha" para a República e que o país "não precisa mais de um nacionalismos agressivo".
Schulz e Merkel devem protagonizar a disputa das eleições alemãs, marcadas para 24 de setembro. O mais provável é que, com a derrota de um dos candidatos, SPD e CDU se unam novamente para formar um governo de coalizão - como ocorre nos últimos anos.
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