Itália não pode cortar impostos por causa de dívida, diz FMI
NOVA YORK, 30 JAN (ANSA) - Em um relatório divulgado nesta segunda-feira (30), o Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que a Itália tem pouco espaço para reduzir impostos devido a sua elevada dívida pública.
Atualmente, o débito italiano gira em torno de 130% de seu Produto Interno Bruto (PIB), mais que o dobro do limite de 60% previsto pelo Pacto de Estabilidade da União Europeia. "A Itália é um exemplo típico de país com alta relação entre PIB e dívida pública, é uma nação que tem pouco ou nada de espaço fiscal", diz o estudo "Política Fiscal na Zona do Euro".
Segundo o FMI, o principal desafio da Itália é promover uma "política fiscal bem ancorada em uma estratégia de médio prazo".
A elevada dívida pública impede que o país adote medidas mais efetivas de incentivo ao crescimento, em um momento em que sua economia ainda luta para sair da crise.
Além disso, a península tem desembolsado bilhões de euros para lidar com questões emergenciais, como a série de terremotos iniciada no ano passado e o acolhimento a imigrantes. Contudo, de acordo com o Fundo Monetário, esse tem se tornado um problema da zona do euro como um todo.
Em seu relatório, a entidade afirma que o débito dos países que usam a moeda comum estava abaixo dos 60% na década de 1990, mas ultrapassou os 90% em 2015. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Atualmente, o débito italiano gira em torno de 130% de seu Produto Interno Bruto (PIB), mais que o dobro do limite de 60% previsto pelo Pacto de Estabilidade da União Europeia. "A Itália é um exemplo típico de país com alta relação entre PIB e dívida pública, é uma nação que tem pouco ou nada de espaço fiscal", diz o estudo "Política Fiscal na Zona do Euro".
Segundo o FMI, o principal desafio da Itália é promover uma "política fiscal bem ancorada em uma estratégia de médio prazo".
A elevada dívida pública impede que o país adote medidas mais efetivas de incentivo ao crescimento, em um momento em que sua economia ainda luta para sair da crise.
Além disso, a península tem desembolsado bilhões de euros para lidar com questões emergenciais, como a série de terremotos iniciada no ano passado e o acolhimento a imigrantes. Contudo, de acordo com o Fundo Monetário, esse tem se tornado um problema da zona do euro como um todo.
Em seu relatório, a entidade afirma que o débito dos países que usam a moeda comum estava abaixo dos 60% na década de 1990, mas ultrapassou os 90% em 2015. (ANSA)
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