Parlamento britânico debaterá petição contra visita de Trump
LONDRES, 31 (ANSA) - O Parlamento britânico irá debater no dia 21 de fevereiro a petição online contra a visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a Londres. A petição foi lançada após o mandatário norte-americano proibir que pessoas de sete países, que tem maioria islâmica, entrassem no país.
A petição não tem valor vinculante, mas já tem mais de 1,6 milhão de assinaturas, o que pede a análise pelo Parlamento. Os britânicos não devem aprovar o pedido, que causaria um constrangimento político tanto para a premier britânica, Theresa May, a primeira líder internacional a visitar Trump, e até mesmo para a rainha Elizabeth II, que convidou o mandatário, como manda o protocolo, ao palácio de Buckingham.
No entanto, o prematuro convite de May está gerando críticas de representantes da diplomacia do país. Em uma carta enviada ao jornal "Times", o ex-alto funcionário do Foreign Office britânico, Lord Ricketts, afirma que o convite colocou a soberana "em uma posição muito difícil".
Ele lembra que há décadas, os líderes norte-americanos não são convidados ao país durante seu primeiro ano de mandato.
"Teria sido muito mais sábio esperar para ver que tipo de presidente ele ia se tornar antes de aconselhar a rainha a convidá-lo", disse Ricketts ao lembrar que Elizabeth foi envolvida em uma polêmica por receber o presidente futuramente.
Muitos britânicos criticaram a visita após a proibição da entrada de refugiados e imigrantes nos EUA. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A petição não tem valor vinculante, mas já tem mais de 1,6 milhão de assinaturas, o que pede a análise pelo Parlamento. Os britânicos não devem aprovar o pedido, que causaria um constrangimento político tanto para a premier britânica, Theresa May, a primeira líder internacional a visitar Trump, e até mesmo para a rainha Elizabeth II, que convidou o mandatário, como manda o protocolo, ao palácio de Buckingham.
No entanto, o prematuro convite de May está gerando críticas de representantes da diplomacia do país. Em uma carta enviada ao jornal "Times", o ex-alto funcionário do Foreign Office britânico, Lord Ricketts, afirma que o convite colocou a soberana "em uma posição muito difícil".
Ele lembra que há décadas, os líderes norte-americanos não são convidados ao país durante seu primeiro ano de mandato.
"Teria sido muito mais sábio esperar para ver que tipo de presidente ele ia se tornar antes de aconselhar a rainha a convidá-lo", disse Ricketts ao lembrar que Elizabeth foi envolvida em uma polêmica por receber o presidente futuramente.
Muitos britânicos criticaram a visita após a proibição da entrada de refugiados e imigrantes nos EUA. (ANSA)
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