Trump afasta procuradora que se opôs a decreto imigratório
NOVA YORK E WASHINGTON, 31 JAN (ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afastou a procuradora-geral interina, Sally Yates, após ela se negar a defender o decreto assinado pelo republicano que proíbe a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos.
O gesto era simbólico e tinha sido anunciado por Yates, ministra do governo Barack Obama que ainda está no cargo enquanto o Senado não confirma o nome do indicado por Trump, Jeff Sessions.
"Asseguro que as posições que esse tribunal assume estão em concordância com a obrigação solene desta instituição, que é a de buscar sempre a justiça", dissera Yates, pedindo para os advogados do Departamento de Justiça não defenderem nos tribunais a ordem executiva de Trump. De acordo com a Casa Branca, Yates "traiu o Departamento de Justiça ao se recusar a atuar em uma ordem colocada em vigor para defender os cidadãos norte-americanos". A Casa Branca também voltou a alegar que a proibição de 90 dias à entrada de cidadãos muçulmanos de sete países, e a de 120 dias ao ingresso de qualquer refugiado nos EUA, são "necessárias". "É o momento de proteger nosso país. Pedir um controle acurado de invidíduos que chegam de sete países perigosos não é algo extremo. É consciente e necessário para proteger o país", alegou Washington. O cargo de Yates será ocupado por Dana Boente, que deve defender a ordem executiva de Trump sobre as restrições à imigração.
Nas últimas horas, dezenas de processos foram abertos em tribunais norte-americanos devido à entrada em vigor do decreto, que recai sobre cidadãos do Iraque, Síria, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O gesto era simbólico e tinha sido anunciado por Yates, ministra do governo Barack Obama que ainda está no cargo enquanto o Senado não confirma o nome do indicado por Trump, Jeff Sessions.
"Asseguro que as posições que esse tribunal assume estão em concordância com a obrigação solene desta instituição, que é a de buscar sempre a justiça", dissera Yates, pedindo para os advogados do Departamento de Justiça não defenderem nos tribunais a ordem executiva de Trump. De acordo com a Casa Branca, Yates "traiu o Departamento de Justiça ao se recusar a atuar em uma ordem colocada em vigor para defender os cidadãos norte-americanos". A Casa Branca também voltou a alegar que a proibição de 90 dias à entrada de cidadãos muçulmanos de sete países, e a de 120 dias ao ingresso de qualquer refugiado nos EUA, são "necessárias". "É o momento de proteger nosso país. Pedir um controle acurado de invidíduos que chegam de sete países perigosos não é algo extremo. É consciente e necessário para proteger o país", alegou Washington. O cargo de Yates será ocupado por Dana Boente, que deve defender a ordem executiva de Trump sobre as restrições à imigração.
Nas últimas horas, dezenas de processos foram abertos em tribunais norte-americanos devido à entrada em vigor do decreto, que recai sobre cidadãos do Iraque, Síria, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. (ANSA)
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