Vice-líder na briga pela Presidência da França é interrogado
PARIS, 30 JAN (ANSA) - Segundo colocado nas pesquisas para as eleições presidenciais na França, o candidato conservador François Fillon e sua esposa, Penelope, foram interrogados por procuradores sobre um suposto uso indevido de dinheiro público.
Realizados separadamente na última segunda-feira (30), em um local não divulgado pelas autoridades, os depoimentos dos cônjuges duraram pouco menos de cinco horas. Fillon é suspeito de ter empregado a mulher em um cargo fictício de assessora parlamentar entre 1998 e 2007, tanto no seu gabinete, entre 1998 e 2002, como no de seu suplente, até 2007.
Penelope teria recebido cerca de 500 mil euros em oito anos como funcionária da Assembleia Nacional. Além disso, também está sendo investigada uma colaboração da esposa do candidato para a revista de literatura "Revue des Deux Mondes", comandada por um amigo de Fillon, Marc Ladreit de Lacharrière.
Em 15 meses, a publicação teria pagado 100 mil euros para Penelope, que escreveu apenas algumas resenhas nesse período. O casal nega ter cometido qualquer irregularidade, mas o episódio ameaça a candidatura do conservador à Presidência da França. Primeiro-ministro entre 2007 e 2012, durante o mandato de Nicolas Sarkozy, Fillon entrou na disputa pelo Palácio do Eliseu ao derrotar seu próprio padrinho político nas primárias do partido Os Republicanos, no fim do ano passado.
Na última sondagem divulgada no país, ele aparece com 22% das intenções de voto, atrás apenas da ultranacionalista Marine Le Pen, que tem 25%. No entanto, em um eventual segundo turno, Fillon venceria a líder da Frente Nacional (FN) por um placar de 60% a 40%. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Realizados separadamente na última segunda-feira (30), em um local não divulgado pelas autoridades, os depoimentos dos cônjuges duraram pouco menos de cinco horas. Fillon é suspeito de ter empregado a mulher em um cargo fictício de assessora parlamentar entre 1998 e 2007, tanto no seu gabinete, entre 1998 e 2002, como no de seu suplente, até 2007.
Penelope teria recebido cerca de 500 mil euros em oito anos como funcionária da Assembleia Nacional. Além disso, também está sendo investigada uma colaboração da esposa do candidato para a revista de literatura "Revue des Deux Mondes", comandada por um amigo de Fillon, Marc Ladreit de Lacharrière.
Em 15 meses, a publicação teria pagado 100 mil euros para Penelope, que escreveu apenas algumas resenhas nesse período. O casal nega ter cometido qualquer irregularidade, mas o episódio ameaça a candidatura do conservador à Presidência da França. Primeiro-ministro entre 2007 e 2012, durante o mandato de Nicolas Sarkozy, Fillon entrou na disputa pelo Palácio do Eliseu ao derrotar seu próprio padrinho político nas primárias do partido Os Republicanos, no fim do ano passado.
Na última sondagem divulgada no país, ele aparece com 22% das intenções de voto, atrás apenas da ultranacionalista Marine Le Pen, que tem 25%. No entanto, em um eventual segundo turno, Fillon venceria a líder da Frente Nacional (FN) por um placar de 60% a 40%. (ANSA)
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