Ministro enfrentará Renzi por liderança de partido governista
ROMA, 23 FEV (ANSA) - O ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, anunciou nesta quinta-feira (23) que concorrerá ao cargo de secretário do Partido Democrático (PD), que passa por um momento de conflito interno e corre risco de cisão.
"Decidi me candidatar porque acredito e não vou aceitar o fato de que a política deva ser apenas prepotência. Decidi me candidatar porque acredito que esse seja um momento de responsabilidade e creio que o PD precisa mudar profundamente para ser verdadeiramente útil para a Itália e para os italianos", disse Orlando durante um evento em Ostia.
Falando sobre o clima tenso entre os membros da sigla, o ministro ainda ressaltou que quer "refazer o PD que sonhamos há dez anos" e que todos no partido "precisam trabalhar para evitar que a política torne-se apenas rixa, conflitos e embates entre personalidades, mas volte a ser uma grande e bela ocasião para viver e trabalhar juntos para transformar a Itália".
O clima tenso no PD aumentou desde a renúncia do então premier Matteo Renzi, em dezembro do ano passado. O maior partido da Itália, que sempre teve uma oposição barulhenta, se dividiu então entre apoiar o governo do atual primeiro-ministro, Paolo Gentiloni, também do PD, ou apoiar a ideia de Renzi de convocar novas eleições.
Na semana passada, durante uma reunião, um novo grupo de dissidentes ameaçou abandonar a sigla classificando-a de "PDR", o "Partido Democrático de Renzi". Para tentar conter o risco de cisão, Renzi então também renunciou ao comando do partido, que agora é liderado interinamente por Matteo Orfini.
No entanto, um desses possíveis dissidentes, o governador da região da Púglia, Michele Emiliano, anunciou que iria permanecer na legenda e concorrer ao cargo de secretário porque "essa é minha casa e ninguém pode me expulsar".
Outro fato que irritou muito esse grupo minoritário foi o fato de que Renzi renunciou ao cargo, mas disse que irá concorrer a um novo mandato à frente do partido. Para mostrar o clima pesado dentro da sigla, em seu discurso, o ex-premier afirmou que "vocês têm o direito de me derrotarem, mas não de me eliminar da disputa".
Em meio a tudo isso, o congresso que deve definir o novo líder do PD foi marcado para abril, mas sem data definida. Essa mudança significa que, ao menos por enquanto, o PD continuará apoiando Gentiloni. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Decidi me candidatar porque acredito e não vou aceitar o fato de que a política deva ser apenas prepotência. Decidi me candidatar porque acredito que esse seja um momento de responsabilidade e creio que o PD precisa mudar profundamente para ser verdadeiramente útil para a Itália e para os italianos", disse Orlando durante um evento em Ostia.
Falando sobre o clima tenso entre os membros da sigla, o ministro ainda ressaltou que quer "refazer o PD que sonhamos há dez anos" e que todos no partido "precisam trabalhar para evitar que a política torne-se apenas rixa, conflitos e embates entre personalidades, mas volte a ser uma grande e bela ocasião para viver e trabalhar juntos para transformar a Itália".
O clima tenso no PD aumentou desde a renúncia do então premier Matteo Renzi, em dezembro do ano passado. O maior partido da Itália, que sempre teve uma oposição barulhenta, se dividiu então entre apoiar o governo do atual primeiro-ministro, Paolo Gentiloni, também do PD, ou apoiar a ideia de Renzi de convocar novas eleições.
Na semana passada, durante uma reunião, um novo grupo de dissidentes ameaçou abandonar a sigla classificando-a de "PDR", o "Partido Democrático de Renzi". Para tentar conter o risco de cisão, Renzi então também renunciou ao comando do partido, que agora é liderado interinamente por Matteo Orfini.
No entanto, um desses possíveis dissidentes, o governador da região da Púglia, Michele Emiliano, anunciou que iria permanecer na legenda e concorrer ao cargo de secretário porque "essa é minha casa e ninguém pode me expulsar".
Outro fato que irritou muito esse grupo minoritário foi o fato de que Renzi renunciou ao cargo, mas disse que irá concorrer a um novo mandato à frente do partido. Para mostrar o clima pesado dentro da sigla, em seu discurso, o ex-premier afirmou que "vocês têm o direito de me derrotarem, mas não de me eliminar da disputa".
Em meio a tudo isso, o congresso que deve definir o novo líder do PD foi marcado para abril, mas sem data definida. Essa mudança significa que, ao menos por enquanto, o PD continuará apoiando Gentiloni. (ANSA)
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