Presidente e primeiro-ministro da Itália visitarão Rússia
MOSCOU, 27 MAR (ANSA) - O presidente da Itália, Sergio Mattarella, e o primeiro-ministro Paolo Gentiloni visitarão a Rússia nos meses de abril e maio.
A confirmação foi dada nesta segunda-feira (27) pelo ministro das Relações Exteriores Angelino Alfano, que está em viagem oficial a Moscou. Segundo o chanceler, a visita de Mattarella ao maior país do mundo ocorrerá entre os dias 10 e 13 de abril, enquanto a de Gentiloni ainda não tem data confirmada, mas deve acontecer em maio.
Antes disso, no próximo dia 20 de abril, o premier italiano será recebido em Washington pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Cerca de um mês depois, entre 26 e 27 de maio, a cidade de Taormina, na Sicília, sediará a cúpula do G7.
"Somos um grande país que se relaciona com outro grande país.
Para nós, a Rússia é um confiável parceiro estratégico e na luta contra o terrorismo internacional", declarou Alfano na embaixada da Itália em Moscou. Apesar de ser signatária das sanções europeias contra a Rússia, Roma tem sido mais moderada nas relações com o país, buscando não fechar portas.
"A Itália e a Rússia são parceiras energéticas desde a Guerra Fria, míssil contra míssil, apenas para enquadrar as coisas em uma perspectiva histórica. Mas há valores dos quais não podemos abdicar, e as sanções não são apenas italianas", disse o ministro, referindo-se aos bloqueios impostos por conta da anexação da Crimeia, em 2014.
"Apreciamos o fato de que a Itália ocupa um lugar particular no sistema de relações exteriores da Rússia, com base em experiências positivas em diversos setores", declarou o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, ao receber Alfano em Moscou.
A visita acontece em meio à repercussão da prisão de Alexei Navalny, adversário do presidente Vladimir Putin e acusado de liderar uma manifestação ilegal na capital russa. Sua detenção foi criticada pela União Europeia, que pediu a libertação do blogueiro. "No pleno respeito da soberania russa e de suas leis, não posso não me reconhecer na posição da UE e reiterar nossa fé nos princípios de livre manifestação do pensamento", afirmou Alfano, ao lado de Lavrov. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A confirmação foi dada nesta segunda-feira (27) pelo ministro das Relações Exteriores Angelino Alfano, que está em viagem oficial a Moscou. Segundo o chanceler, a visita de Mattarella ao maior país do mundo ocorrerá entre os dias 10 e 13 de abril, enquanto a de Gentiloni ainda não tem data confirmada, mas deve acontecer em maio.
Antes disso, no próximo dia 20 de abril, o premier italiano será recebido em Washington pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Cerca de um mês depois, entre 26 e 27 de maio, a cidade de Taormina, na Sicília, sediará a cúpula do G7.
"Somos um grande país que se relaciona com outro grande país.
Para nós, a Rússia é um confiável parceiro estratégico e na luta contra o terrorismo internacional", declarou Alfano na embaixada da Itália em Moscou. Apesar de ser signatária das sanções europeias contra a Rússia, Roma tem sido mais moderada nas relações com o país, buscando não fechar portas.
"A Itália e a Rússia são parceiras energéticas desde a Guerra Fria, míssil contra míssil, apenas para enquadrar as coisas em uma perspectiva histórica. Mas há valores dos quais não podemos abdicar, e as sanções não são apenas italianas", disse o ministro, referindo-se aos bloqueios impostos por conta da anexação da Crimeia, em 2014.
"Apreciamos o fato de que a Itália ocupa um lugar particular no sistema de relações exteriores da Rússia, com base em experiências positivas em diversos setores", declarou o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, ao receber Alfano em Moscou.
A visita acontece em meio à repercussão da prisão de Alexei Navalny, adversário do presidente Vladimir Putin e acusado de liderar uma manifestação ilegal na capital russa. Sua detenção foi criticada pela União Europeia, que pediu a libertação do blogueiro. "No pleno respeito da soberania russa e de suas leis, não posso não me reconhecer na posição da UE e reiterar nossa fé nos princípios de livre manifestação do pensamento", afirmou Alfano, ao lado de Lavrov. (ANSA)
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