Topo

Messi envia carta com pedido de desculpas à Fifa

30/03/2017 11h38

BUENOS AIRES, 30 MAR (ANSA) - O jogador argentino Lionel Messi decidiu fazer sua própria defesa à Fifa por conta da suspensão por quatro partidas pela seleção nacional e enviou uma carta com um pedido de desculpas formal à entidade.   

"Nego firmemente ter ofendido o árbitro assistente. O referido árbitro assistente um, que é de nacionalidade brasileira, entendia perfeitamente o que eu dizia, de tal forma que conversamos de forma amigável sem que, em algum momento, as minhas palavras tenham ofendido ou injuriado o árbitro assistente um. Os insultos jamais foram dirigidos a sua pessoa, mas foram ditos para o ar e, desde já, peço desculpas por isso", escreveu o atleta no documento, segundo carta revelada pelos jornais "Mundo Deportivo" e "Olé".   

As "ofensas" ocorreram durante a partida entre Argentina e Chile, na quinta-feira (23), quando os argentinos venceram por 1 a 0. O documento assinado pelo jogador ressalta que a situação que causou sua punição sequer foi citada pelo árbitro Sandro Meira Ricci na súmula da partida e nada foi informado pelo trio de arbitragem após o jogo.   

De fato, a suposta agressão verbal de Messi foi feita através de um aditivo que considerou as imagens geradas pela televisão.   

"Minha posição é apoiada pela minha constante postura, ao longo de minha carreira, que é intocável, não tendo expulsões em praticamente toda a minha carreira", acrescentou Messi. Pela seleção argentina, ele só foi expulso uma vez justamente em sua estreia em 2005.   

De acordo com o fontes consultadas pelo jornal "Mundo Deportivo", a postura de Messi foi um "bom sinal", já que as relações entre o Barcelona e a Fifa estavam bastante abaladas desde que a entidade puniu o time nas contratações e diversos jogadores se recusaram a ir à festa de gala da Fifa no início desse ano.   

Além da carta de Messi, a Associação de Futebol Argentino (AFA), que voltou a ter um presidente após meses de intervenção da Fifa, também apresentou um recurso por ter considerado a pena exagerada. (ANSA)
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.