Trump tira estrategista de Conselho de Segurança Nacional
NOVA YORK, 05 ABR (ANSA) - Acusado de racismo e de defender a supremacia branca, o estrategista-chefe da Casa Branca, Steve Bannon, foi removido do Conselho de Segurança Nacional pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Em um memorando de sete páginas datado de 4 de abril, o republicano anuncia algumas modificações no órgão que, segundo analistas, tornam mais balanceada a abordagem do governo na política externa e representam uma vitória para a corrente moderada da "primeira-filha" Ivanka Trump e seu marido, Jared Kushner.
O presidente também reduziu o papel de seu conselheiro para Segurança Nacional, Tom Bossert, e incluiu o diretor da Inteligência Nacional, Dan Coats, e o general Joseph Dunford, chefe do Estado-Maior, como "participantes regulares" das reuniões do Conselho.
A nomeação de Bannon para um cargo tão influente na Casa Branca havia sido duramente questionada nos Estados Unidos, uma vez que o estrategista-chefe comandava o site de notícias ultraconservador "Breitbart News", famoso por publicar textos de tons racistas.
Veículos de imprensa liberais, como o jornal "The New York Times", chegaram a dizer que Bannon é a verdadeira mente ideológica por trás do conservadorismo de Trump e teria sido até o idealizador do decreto que proíbe a entrada no país de cidadãos de seis países muçulmanos.
Contudo, em meio às tensões na Síria e na Coreia do Norte, o presidente resolveu abrir espaço no Conselho de Segurança Nacional para militares de carreira, o que indica uma alteração no equilíbrio de forças na Casa Branca. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em um memorando de sete páginas datado de 4 de abril, o republicano anuncia algumas modificações no órgão que, segundo analistas, tornam mais balanceada a abordagem do governo na política externa e representam uma vitória para a corrente moderada da "primeira-filha" Ivanka Trump e seu marido, Jared Kushner.
O presidente também reduziu o papel de seu conselheiro para Segurança Nacional, Tom Bossert, e incluiu o diretor da Inteligência Nacional, Dan Coats, e o general Joseph Dunford, chefe do Estado-Maior, como "participantes regulares" das reuniões do Conselho.
A nomeação de Bannon para um cargo tão influente na Casa Branca havia sido duramente questionada nos Estados Unidos, uma vez que o estrategista-chefe comandava o site de notícias ultraconservador "Breitbart News", famoso por publicar textos de tons racistas.
Veículos de imprensa liberais, como o jornal "The New York Times", chegaram a dizer que Bannon é a verdadeira mente ideológica por trás do conservadorismo de Trump e teria sido até o idealizador do decreto que proíbe a entrada no país de cidadãos de seis países muçulmanos.
Contudo, em meio às tensões na Síria e na Coreia do Norte, o presidente resolveu abrir espaço no Conselho de Segurança Nacional para militares de carreira, o que indica uma alteração no equilíbrio de forças na Casa Branca. (ANSA)
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