Democratas bloqueiam nome de Gorsuch para Suprema Corte
WASHINGTON, 6 ABR (ANSA) - A nomeação de Neil Gorsuch para a Suprema Corte dos Estados Unidos foi "bloqueada" pelos democratas em votação no Senado nesta quinta-feira (06).
Foram 55 votos a favor e 45 contra a moção de nomeação, quando eram necessários 60 votos favoráveis dos 100 possíveis na sessão de hoje. Com isso, os senadores devem ativar a "opção nuclear", assim definida por - provavelmente - causar um caos político no país.
Tradicionalmente, republicanos e democratas conseguem chegar a um acordo - que atinge os 60 votos - para nomear um novo representante para a Corte Suprema. No entanto, como não conseguiram desta vez e a Casa é dominada por republicanos, os senadores estão se mexendo rapidamente para alterar as regras do Senado para permitir a nomeação de Gorsuch.
Para isso, alterariam a regra de 60 votos necessários para uma maioria simples, com apenas 51 votos - o que nomearia o juiz já que há 52 republicanos contra 48 democratas na casa. A postura de ativar a "opção nuclear" foi amplamente apoiada por Trump e, se for efetivamente feita hoje, a votação para aprovar Gorsuch deve ocorrer nesta sexta-feira (7).
A rejeição dos democratas ao nome do juiz pode ser vista como uma resposta da oposição. No ano passado, o então presidente Barack Obama chegou a nomear Merrick Garland para a vaga, mas os republicanos obstruíram a votação. Scalia era considerado o mais conservador membro da Suprema Corte e se Garland tivesse sido aceito, a entidade penderia para o lado mais liberal pela primeira vez em décadas.
O presidente norte-americano, Donald Trump, indicou o nome do juiz de segunda instância de 49 anos para o cargo em fevereiro desse ano. Ele vai ocupar o lugar do juiz Antonin Scalia, encontrado morto no dia 13 de fevereiro de 2016.
A Corte é composta por nove juízes e tende a ter um equilíbrio de forças entre conservadores e liberais (geralmente, cinco representantes do primeiro grupo e quatro do segundo). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Foram 55 votos a favor e 45 contra a moção de nomeação, quando eram necessários 60 votos favoráveis dos 100 possíveis na sessão de hoje. Com isso, os senadores devem ativar a "opção nuclear", assim definida por - provavelmente - causar um caos político no país.
Tradicionalmente, republicanos e democratas conseguem chegar a um acordo - que atinge os 60 votos - para nomear um novo representante para a Corte Suprema. No entanto, como não conseguiram desta vez e a Casa é dominada por republicanos, os senadores estão se mexendo rapidamente para alterar as regras do Senado para permitir a nomeação de Gorsuch.
Para isso, alterariam a regra de 60 votos necessários para uma maioria simples, com apenas 51 votos - o que nomearia o juiz já que há 52 republicanos contra 48 democratas na casa. A postura de ativar a "opção nuclear" foi amplamente apoiada por Trump e, se for efetivamente feita hoje, a votação para aprovar Gorsuch deve ocorrer nesta sexta-feira (7).
A rejeição dos democratas ao nome do juiz pode ser vista como uma resposta da oposição. No ano passado, o então presidente Barack Obama chegou a nomear Merrick Garland para a vaga, mas os republicanos obstruíram a votação. Scalia era considerado o mais conservador membro da Suprema Corte e se Garland tivesse sido aceito, a entidade penderia para o lado mais liberal pela primeira vez em décadas.
O presidente norte-americano, Donald Trump, indicou o nome do juiz de segunda instância de 49 anos para o cargo em fevereiro desse ano. Ele vai ocupar o lugar do juiz Antonin Scalia, encontrado morto no dia 13 de fevereiro de 2016.
A Corte é composta por nove juízes e tende a ter um equilíbrio de forças entre conservadores e liberais (geralmente, cinco representantes do primeiro grupo e quatro do segundo). (ANSA)
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