Trump analisa 'opções militares' para punir Assad
NOVA YORK, 06 ABR (ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, insinuou nesta quinta-feira (6) que pretende punir o mandatário da Síria, Bashar al Assad, pelo ataque químico atribuído a ele e que deixou mais de 80 mortos, incluindo 30 crianças.
No dia seguinte ao fracasso do Conselho de Segurança das Nações Unidas em condenar o regime de Damasco, o republicano disse que "algo deve acontecer com Assad" e que discutirá o tema "em breve" com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, responsável por obstruir uma declaração da ONU contra o líder sírio.
As frases foram ditas a jornalistas durante um voo à Flórida, onde Trump recebe o presidente da China, Xi Jinping, outro país com poder de veto no Conselho de Segurança. A imprensa norte-americana diz que o Pentágono já apresentou "opções militares" ao magnata, mas a Casa Branca não comenta.
Até mesmo a Rússia, principal escudo de Assad, parece dar os primeiros sinais de que pode se descolar de Damasco. "Nosso apoio a Assad não é incondicional", afirmou nesta quinta um porta-voz de Putin.
Nos próximos dias, o secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, e o chefe do Estado-Maior, Joseph Dunford, discutirão os prós e os contras de uma eventual escalada militar na Síria, incluindo possíveis reações da Rússia e do Irã, principais aliados de Assad.
Desde o governo de Barack Obama, o Pentágono tem planos para diversos tipos de intervenção, inclusive bombardear os lugares onde se supõe que o presidente sírio esconda seu arsenal químico. Essas alternativas serão analisadas agora por Trump, no primeiro teste para sua capacidade de liderança à frente dos Estados Unidos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
No dia seguinte ao fracasso do Conselho de Segurança das Nações Unidas em condenar o regime de Damasco, o republicano disse que "algo deve acontecer com Assad" e que discutirá o tema "em breve" com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, responsável por obstruir uma declaração da ONU contra o líder sírio.
As frases foram ditas a jornalistas durante um voo à Flórida, onde Trump recebe o presidente da China, Xi Jinping, outro país com poder de veto no Conselho de Segurança. A imprensa norte-americana diz que o Pentágono já apresentou "opções militares" ao magnata, mas a Casa Branca não comenta.
Até mesmo a Rússia, principal escudo de Assad, parece dar os primeiros sinais de que pode se descolar de Damasco. "Nosso apoio a Assad não é incondicional", afirmou nesta quinta um porta-voz de Putin.
Nos próximos dias, o secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, e o chefe do Estado-Maior, Joseph Dunford, discutirão os prós e os contras de uma eventual escalada militar na Síria, incluindo possíveis reações da Rússia e do Irã, principais aliados de Assad.
Desde o governo de Barack Obama, o Pentágono tem planos para diversos tipos de intervenção, inclusive bombardear os lugares onde se supõe que o presidente sírio esconda seu arsenal químico. Essas alternativas serão analisadas agora por Trump, no primeiro teste para sua capacidade de liderança à frente dos Estados Unidos. (ANSA)
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