Após desarmamento, ETA abre debate para se declarar inativo
MADRID, 10 ABR (ANSA) - Após cumprir sua promessa e entregar dezenas de armas e centenas de quilos de explosivos, que representa seu "desarmamento total", o grupo separatista basco ETA iniciou um debate para se tornar "inativo" até o final do ano.
Segundo o líder independentista e ex-membro do ETA, Arnaldo Otegi, o ETA "irá abordar sua dissolução e vai fazer com ampla visão e sabendo qual é sua responsabilidade histórica". Ele considera que abre "um novo cenário" no qual o grupo deverá debater sobre seu futuro".
De acordo com fontes próximas ao grupo, o processo será concluído no final deste ano como uma "organização inativa" sem estrutura nem liderança, o que significaria um desaparecimento "de fato".
Depois de entregar todo o seu arsenal no último sábado (8) para as autoridades francesas, o ETA pediu ao governo para acabar com sua política de restringir seus prisioneiros detidos fora do país basco. Para o governo de Mariano Rajoy, de acordo com a imprensa local, a ação foi uma "operação midiática para dissimular sua derrota".
No entanto, caso aconteça a dissolução do grupo, o governo poderá rever a situação de alguns presos gravemente doentes.
Os conflitos do ETA para a separação de Espanha e França duraram mais de 40 anos e causaram mais de 800 mortes. Desde 2011, o grupo resistia ao desarmamento incondicional. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o líder independentista e ex-membro do ETA, Arnaldo Otegi, o ETA "irá abordar sua dissolução e vai fazer com ampla visão e sabendo qual é sua responsabilidade histórica". Ele considera que abre "um novo cenário" no qual o grupo deverá debater sobre seu futuro".
De acordo com fontes próximas ao grupo, o processo será concluído no final deste ano como uma "organização inativa" sem estrutura nem liderança, o que significaria um desaparecimento "de fato".
Depois de entregar todo o seu arsenal no último sábado (8) para as autoridades francesas, o ETA pediu ao governo para acabar com sua política de restringir seus prisioneiros detidos fora do país basco. Para o governo de Mariano Rajoy, de acordo com a imprensa local, a ação foi uma "operação midiática para dissimular sua derrota".
No entanto, caso aconteça a dissolução do grupo, o governo poderá rever a situação de alguns presos gravemente doentes.
Os conflitos do ETA para a separação de Espanha e França duraram mais de 40 anos e causaram mais de 800 mortes. Desde 2011, o grupo resistia ao desarmamento incondicional. (ANSA)
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