Putin pedirá à ONU inquérito sobre ataque químico na Síria
MOSCOU, 11 ABR (ANSA) - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta terça-feira (11) que pedirá à Organização das Nações Unidas (ONU) uma investigação sobre o ataque químico realizado na semana passada na Síria.
Atribuída pelo Ocidente ao regime de Bashar al Assad, a operação ocorreu na província de Idlib, dominada por rebeldes e grupos ligados à Al Qaeda, e deixou mais de 80 mortos, incluindo 30 crianças. Em pronunciamento conjunto com o presidente da Itália, Sergio Mattarella, Putin ainda disse estar ciente sobre "provocações" para prejudicar o governo sírio.
"Temos informações de diversas fontes de que haverá novas provocações - e não podemos chamá-las de outro modo - em outras zonas da Síria, como nos subúrbios ao sul de Damasco, onde pretendem colocar novamente substâncias e acusar as autoridades sírias", declarou.
Aliada de Assad, a Rússia exime o presidente sírio de culpa no ataque químico, que motivou um bombardeio aéreo dos Estados Unidos à base militar de Shayrat. "O uso de armas químicas é inaceitável. Desejamos que Moscou possa exercitar toda sua influência [sobre Assad]", disse Mattarella, que foi recebido no Kremlin por Putin. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Atribuída pelo Ocidente ao regime de Bashar al Assad, a operação ocorreu na província de Idlib, dominada por rebeldes e grupos ligados à Al Qaeda, e deixou mais de 80 mortos, incluindo 30 crianças. Em pronunciamento conjunto com o presidente da Itália, Sergio Mattarella, Putin ainda disse estar ciente sobre "provocações" para prejudicar o governo sírio.
"Temos informações de diversas fontes de que haverá novas provocações - e não podemos chamá-las de outro modo - em outras zonas da Síria, como nos subúrbios ao sul de Damasco, onde pretendem colocar novamente substâncias e acusar as autoridades sírias", declarou.
Aliada de Assad, a Rússia exime o presidente sírio de culpa no ataque químico, que motivou um bombardeio aéreo dos Estados Unidos à base militar de Shayrat. "O uso de armas químicas é inaceitável. Desejamos que Moscou possa exercitar toda sua influência [sobre Assad]", disse Mattarella, que foi recebido no Kremlin por Putin. (ANSA)
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