Vacina contra zika atinge resultados positivos inéditos
ROMA, 11 ABR (ANSA) - Os primeiros testes de uma vacina contra o vírus zika desenvolvida por cientistas do Instituto Evandro Chagas, órgão do governo federal sediado em Belém (PA), e da Universidade do Texas, nos EUA, deram resultados positivos.
Em estudo publicado na revista especializada "Nature Medicine", os pesquisadores disseram que o medicamento, aplicado por meio de apenas uma dose, se mostrou "eficaz" e "seguro" em camundongos.
Com uma vacina que usa o vírus vivo, mas atenuado, os cientistas conseguiram inibir completamente o desenvolvimento da doença nos ratos testados. Ao inserir o zika no corpo, o medicamento estimula o sistema imunológico a criar anticorpos para combater a patologia.
"Uma vacina de sucesso exige um equilíbrio correto entre eficácia e segurança: as vacinas à base de vírus atenuados geralmente oferecem imunização com dose única, rápida resposta imunológica e proteção prolongada, mas às vezes com reduzida segurança. Já os vírus inativos oferecem maior segurança, mas podem exigir diversas doses. Uma vacina viva atenuada e segura é ideal para países em desenvolvimento", afirmou Pei-Yong Shi, autor sênior do estudo.
O próximo passo é testar o medicamento em macacos, etapa que deve durar até o fim de abril. Em seguida, talvez ainda em 2017, a vacina será experimentada em humanos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em estudo publicado na revista especializada "Nature Medicine", os pesquisadores disseram que o medicamento, aplicado por meio de apenas uma dose, se mostrou "eficaz" e "seguro" em camundongos.
Com uma vacina que usa o vírus vivo, mas atenuado, os cientistas conseguiram inibir completamente o desenvolvimento da doença nos ratos testados. Ao inserir o zika no corpo, o medicamento estimula o sistema imunológico a criar anticorpos para combater a patologia.
"Uma vacina de sucesso exige um equilíbrio correto entre eficácia e segurança: as vacinas à base de vírus atenuados geralmente oferecem imunização com dose única, rápida resposta imunológica e proteção prolongada, mas às vezes com reduzida segurança. Já os vírus inativos oferecem maior segurança, mas podem exigir diversas doses. Uma vacina viva atenuada e segura é ideal para países em desenvolvimento", afirmou Pei-Yong Shi, autor sênior do estudo.
O próximo passo é testar o medicamento em macacos, etapa que deve durar até o fim de abril. Em seguida, talvez ainda em 2017, a vacina será experimentada em humanos. (ANSA)
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